Lucy Tamborino
A vacina rotavírus em Guarulhos ficou abaixo da cobertura vacinal, recomendada pelo Ministério da Saúde, para crianças menores de dois anos. Conforme último dado atualizado pela secretaria da Saúde, a imunização atingiu 88% – 2% a menos do recomendado.
Apesar da rotavírus ainda não ter atingido a imunização recomendada, outras três vacinas atingiram a meta: Poliomielite, Pentavalente (hepatite B, difteria, tétano, coqueluche e Hib) e Meningite C que alcançaram os 90% recomendados pelo ministério. A última até ultrapassou e atingiu quase 93% de cobertura no município.
O cenário ainda não é ideal na cidade, mas se mostra promissor já que em outubro do ano passado todas as quatro vacinas estavam abaixo do recomendado. Meningite C possuía a taxa mais baixa, com 70,09%.
Atingir a cobertura vacinal depende apenas dos pais e responsáveis que precisam levar seus filhos para serem vacinados. O problema está no fato de alguns não acreditarem que velhas doenças podem retornar e em outros casos há uma falsa sensação de segurança. O Brasil conta com o maior programa público de vacinação do mundo.
Em 2017, depois de um surto de sarampo na Europa, a Itália aprovou uma lei que exige a carteira de vacinação em dia para matrícula de crianças de até seis anos em escolas. Em Guarulhos, a carteirinha de vacinação nas escolas é cobrada desde 2009.
De acordo com Ministério da Saúde a vacinação é de extrema importância para evitar doenças e suas sequelas, como surdez, cegueira, paralisia, problemas neurológicos, dentre outros. A proteção deve ser garantida ainda na infância, principalmente, no primeiro ano de vida para que a criança adquira imunidade e cresça sem as sequelas causadas pelas doenças infectocontagiosas imunopreveníveis.
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