Guarulhos recebe prêmio Jorge Beloqui por estratégia na linha de cuidados de HIV/Aids

Foto: Divulgação
- PUBLICIDADE -

Nesta quinta-feira (26) Guarulhos recebeu o prêmio Jorge Beloqui por critério de relevância para a resposta paulista ao HIV/Aids. A premiação ocorreu no evento dos 40 anos do Programa Estadual de IST/HIV/Aids do Estado de São Paulo “Menos discriminação, mais respeito”, realizado no Espaço Hakka, no bairro da Liberdade. De sete cidades premiadas, São Paulo e São José dos Campos também foram selecionadas para fazer a apresentação oral ao vivo

O trabalho “Investigação de óbitos de pessoas que vivem com HIV/Aids (PVHA): Uma estratégia para o fortalecimento da linha de cuidados de HIV/Aids em Guarulhos foi apresentado por Marina Nairismagi Alves, coordenadora do programa IST/Aids e Hepatites Virais da Prefeitura uma das quatro autoras, ao lado de Fernanda Nunes da Matta Carmo, Paula Andrade Álvares e Maria Mont Serrat Braga Sabat da Silva Pinto. 

O trabalho focou o levantamento do perfil epidemiológico das pessoas que morrem por Aids em Guarulhos e o percurso desses usuários na rede de saúde, visando o aperfeiçoamento das ações de vigilância e assistência no município.

A investigação dos óbitos ocorridos entre pessoas diagnosticadas com HIV/Aids é uma diretriz ministerial, e tem como foco a identificação de vulnerabilidades associadas ao óbito e o levantamento de informações para a consolidação da rede de cuidados das pessoas vivendo com HIV/Aids (PVHA).

Sobre Jorge Beloqui

Jorge Beloqui (1949 – 2023), considerado uma das figuras mais importantes para o movimento de HIV/Aids no Brasil, foi um ativista e professor argentino. Iniciou sua trajetória em 1989, defendendo, de forma pioneira, o enfrentamento ao estigma e à discriminação na resposta ao HIV/Aids, bem como na promoção do acesso gratuito, público e universal ao tratamento antirretroviral. Beloqui era um entusiasta do acesso irrestrito aos avanços científicos na prevenção e no tratamento e defendia a ampliação do conhecimento de estratégias, como o “I = I” (Indetectável = Intransmissível). Atuou incansavelmente na defesa de direitos das pessoas vivendo com HIV/Aids, ecoando suas demandas por políticas públicas abrangentes e livres de estigma e discriminação.

- PUBLICIDADE -