SPD recebe três denúncias de violência à comunidade LGBTI este ano pelo Disque 100

Rio de Janeiro - 22ª Parada do Orgulho LGBTI, na Praia de Copacabana. (Tânia Rêgo/Agência Brasil)
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Pedro Lacerda

Com dois meses da oficialização de uma parceria com o Disque 100, a Subsecretaria de Políticas da Diversidade (SPD) recebeu três denúncias feitas de violência contra pessoas da comunidade de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Intersexo (LGBTI).

Segundo a SPD, a grande maioria dos casos recebidos, incluindo os três deste ano, é denúncia vinculada a agressões físicas e verbais. A subsecretaria frisa que há lei e decreto que punem os agressores com eventuais multas, punições e sanções e que em São Paulo, já ocorreram resultados de medidas contra os que cometem estes crimes, que são registrados em denúncias e boletins de ocorrência ou até mesmo audiências públicas.

Em nota a pasta reforçou que “com essa aproximação, também acolhe o cidadão e o direciona, se necessário, a algum tratamento psicológico, além de auxiliar em vagas de empregos, estudos e acompanhamentos médicos especializados. O processo vai muito além do que só receber a denúncia”.

Antes da parceria, o denunciante deveria ligar no Disque 100, onde aguardava em uma fila de respostas de todo o Brasil para obter um posicionamento, atualmente a SPD retirou a responsabilidade Federal e cuida diretamente dos casos, com denúncias que também são feitas via Whatsapp, serviço disponível desde maio de 2017, justamente com a intenção de aproximar-se dos cidadãos guarulhenses, a fim de lhes dispor maior atenção.

Imagem: Tânia Rego/Agência Brasil

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