Da Redação
A próxima geração do Tracker é o segundo modelo da nova família global de veículos compactos revelado pela Chevrolet. Assim como o Onix Sedan (sucessor do Prisma), o utilitário-esportivo estreou no Salão de Xangai (China). A versão brasileira (chega em 2020), no entanto, não será exatamente igual à que pode ser vista no evento automotivo asiático.
São quatro as características que devem mudar no modelo nacional, de acordo com informações de fontes ligadas à General Motors: design externo, acabamento interno, mecânica e lista de equipamentos.
A plataforma do carro será a mesma (compartilhada com a futura família Onix), e as dimensões não devem mudar.
Por isso, o visual do Tracker nacional terá algumas peculiaridades. Porém, assim como ocorreu com o Onix Sedan, deverá manter a essência do modelo chinês.
Já o acabamento, segundo a mesma fonte, será superior ao do modelo revelado na China.
A linha de motores para o mercado brasileiro deve incluir o novo 1.0 turbo de três cilindros que estará no Onix Sedan. Na semana passada, quando mostrou o três-volumes à imprensa brasileira, a GM confirmou o desenvolvimento de um propulsor “turbinado”, mas não divulgou detalhes sobre potência e torque.
Com o 1.0 turbo, o Tracker ficará com uma versão equivalente à do T-Cross, que a Volkswagen está lançando no País. O modelo da marca alemã chegou às lojas neste mês.
Maior
As dimensões do Tracker mostrado na China não são tão diferentes das que estão na atual geração do modelo nacional. O carro tem 4,27 metros de comprimento e 2,57 metros de distância entre os eixos.
Nas duas dimensões, houve crescimento de 2 centímetros. Se o Tracker brasileiro mantiver esses números, não conseguirá ainda alcançar o HR-V (4,32 m e 2,61 m, respectivamente). Ficará também com entre-eixos inferior ao do Creta (o Hyundai tem 2,59 metros). Não há ainda informações sobre o porta-malas da nova geração. O da versão atual é pequeno, com 306 litros.
Imagem: Divulgação
