Da Redação
O jornalista, poeta e escritor Aristides Castelo Hanssen, morreu hoje, aos 78 anos, no Hospital Geral de Guarulhos. Hanssen trabalhou na Folha Metropolitana no fim dos anos 1970, convidado por Onofre Leite, seu editor-chefe e amigo de outros jornais.
Nascido em São Paulo, passou parte de sua infância em São Bernardo do Campo e a adolescência em Mauá. No ABC, atuou no jornal Correio Metropolitano e mudou-se para Guarulhos para trabalhar na Folha Metropolitana, ao lado Luiz de Salvo Neto, conhecido como Titico.
Incentivador da literatura e das artes em geral, foi um dos fundadores e ex-presidente da Academia Guarulhense de Letras, onde ocupava a cadeira 08, tendo como patrono o poeta Vicente de Carvalho. Foi fundador também do Grupo Literário Letraviva, que promoveu inúmeros saraus e revelou muitos talentos na arte da escrita.
Como jornalista, trabalhou no Jornal Olho Vivo e de forma intermitente na Folha Guarulhense, assinando como Ari Casagrande. No Olho Vivo, escrevia para diversas editorias, cuidava da coluna “Diz que diz”, dos bastidores da política local e publicava artigos. Acometido de diabetes, teve a visão prejudicada e aposentou-se por invalidez no final dos anos 1990.
Como colaborador, publicou artigos em vários veículos de comunicação, incluindo o Diário de Guarulhos e a Folha Metropolitana.
Publicou diversos livros, entre os quais: A flor que Drummond viu nascer no asfalto, Um cego fita o horizonte e A mansão do mal. Junto com Guilhermina Helfstein, foi autor de Guarulhos Trajetória Cultural.
Imagem: Arquivo Pessoal