Em três anos, Guti reduz cargos comissionados pela metade

Assunto:Prefeito Guti Local:Salão Nobre Data:29.08.2017 Foto:Márcio Lino/PMG
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Da Redação

Desde que assumiu a Prefeitura de Guarulhos, o prefeito Guti reduziu pela metade o número de cargos de livre provimento, chamados de comissionados. Segundo ele, no início de 2017, a administração municipal contava com 1.941 cargos comissionados, número este que caiu para cerca de mil. Em 2013, a quantidade chegou a 2.258 nomeados.

A redução foi uma das medidas adotadas pelo prefeito para diminuir os gastos do Executivo, além de aumentar a eficiência da gestão que, ao utilizar um número menor de comissionados, chegará ao final deste ano com uma economia de R$ 230 milhões.

“Nós nos deparamos com o município mais endividado do Estado, ´percapitamente´. Eram R$ 7,4 bilhões de dívidas diante de um orçamento de R$ 3,8 bilhões naquele ano. Para piorar, Guarulhos estava sem a CND (Certidão Negativa de Débitos). Isso significava que a cidade tinha o nome sujo. Fizemos uma verdadeira reengenharia na administração, o que gerou resultados bastante positivos. Saímos de uma dívida de R$ 7,4 bilhões para menos de R$ 3 bilhões. Isso significa que, em nosso mandato, reduzimos o déficit do município em mais de 50%”, disse.

Outra medida adotada por Guti para reduzir os altos gastos da prefeitura foi na questão dos imóveis alugados. A junção de algumas secretarias em espaços comuns, fez com que dezenas de imóveis alugados fossem devolvidos gerando uma economia de R$ 7,7 milhões entre 2017 e 2019. Além dessas, outra redução significante foi o fim da versão impressão do Diário Oficial do Município, mantendo apenas a on-line, o que eliminou um gasto anual de, aproximadamente, R$ 1,2 milhão por ano.

Concessão dos serviços do Saae à Sabesp

A concessão dos serviços prestados pelo Serviço Autônomo de Água e Esgoto (Saae) de Guarulhos à Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) também reflete a eficiência administrativa empregada por Guti. A autarquia possuía uma dívida de R$ 3,2 bilhões com a empresa estadual, devido ao não pagamento da água comprada da Sabesp pelas gestões anteriores.

“Não fazia sentido termos uma empresa na cidade, sem capacidade de investimentos devido ao alto grau de endividamento que herdamos, penalizando a população, já que 90% dos munícipes sofriam com o rodízio de água. Devido a problemas de ordem política, o Saae comprava a água distribuída à população, cobrava por isso, mas não repassava à Sabesp. Isso fez com que nas duas últimas décadas a dívida chegasse a esses R$ 3,2 bilhões, que praticamente inviabilizaram o Saae”, explicou.

Assim, a Sabesp assumiu os serviços de abastecimento de água com a promessa, já cumprida, de eliminar o rodízio de água que os guarulhenses conviveram por anos. Além disso, compete a Sabesp, também, o tratamento de esgotos. “Hoje todos os bairros de Guarulhos recebem água todos os dias. Isso era impensável até pouco tempo atrás. Assumimos a cidade com apenas 2% do esgoto tratado. Isso é uma vergonha.  Hoje chegamos a 15% e temos o compromisso da Sabesp de fechar este ano em 40%. E em alguns anos, finalmente, Guarulhos terá 100% do esgoto tratado”, ressaltou.

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