Metrô tem avançado com projeto até o futuro Pátio Paulo Freire, mas trecho final do ramal ainda depende de decreto de utilidade pública dos terrenos das estações Ponte Grande e Dutra
O sonho de ver o Metrô chegar a Guarulhos dependerá do próximo governador do estado – a disputa está marcada para o dia 30 de outubro, quando os candidatos Tarcísio Freitas (Republicanos) e Fernando Haddad (PT) disputam o 2º turno das eleições.
Além de o vencedor precisar decidir como avançar com a Linha 19-Celeste, atualmente com projetos e sondagens sendo feitas, ao futuro governador caberá reativar os contratos para implantação das estações Penha de França, Tiquatira, Paulo Freire, Ponte Grande e Dutra.
Segundo apurou o site, os decretos de desapropriações das áreas que serão usadas para a implantação das estações Ponte Grande e Dutra, da Linha 2-Verde, dentro do município de Guarulhos, deverão ser publicados em novembro.
Dias atrás, o Metrô, por meio do governo, publicou um decreto de utilidade pública de uma área de 173 mil metros quadrados que possibilitará a construção de mais três estações da Linha 2: Penha de França, Tiquatira e Paulo Freire, todas na capital.
O presidente do Metrô, Silvani Pereira, afirmou que essa etapa final deverá ser resolvida em 2023: “esperamos que seja concluído no próximo ano!”, disse o executivo a um seguidor do seu perfil nas redes sociais.
Trens sem condutor a partir de 2026
Em outro perfil, desta vez no Linkedin, Silvani afirmou que os trens da Linha 2-Verde irão operar no modo UTO (Unattended Train Operation), sigla que significa a ausência de condutores no comando.
De fato, por conta do sistema de sinalização CBTC (Communications-based train control), seria possível que as composições dispensem a presença de um operador, porém, a frota da Linha 2 pode ser mista no futuro, com trens de frotas mais antigas mescladas com a nova frota que será adquirida nos próximos meses.
Não está claro ainda se a encomenda de 44 trens acabará sendo exclusiva da Linha 2. Essas novas unidades serão semelhantes aos trens da Linha 4-Amarela, sem cabine de comando e com passagem livre entre os trens, entre outras novidades. Em declarações mais antigas, o governo já havia sinalizado que metade da nova frota será compartilhada com as linhas 1-Azul e 3-Vermelha.
Atualmente, apesar de já operar com o CBTC na Linha 2, o Metrô mantém o operador na cabine de comando.
*com informações do MetrôCPTM
