Clientes de seguradoras podem ficar sem guinchos no feriado

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Lucy Tamborino

Clientes de seguradoras podem ficar sem guinchos a partir de amanhã, quando está previsto que motoristas autônomos e empresas entrem em greve. De acordo com lideranças, a principal reinvindicação é que as empresas de seguro cumpram a tabela mínima do frete.

Atualmente, segundo a classe, é pago cerca de R$ 65 a viagem e R$ 1,50 por quilômetro rodado a mais. A reinvindicação é que seja pago pelo menos R$ 150 por saída e R$ 2,50 por quilômetro. Sendo que o percurso, dentro do valor de ida e volta, é considerado 40 quilômetros e o restante são adicionais.

“Hoje 80% dos motoristas prestam serviços para seguradora, elas não aumentam a tabela e ainda ameaçam descredenciar os guincheiros“, aponta Eduardo Pinheiro, fundador da União Nacional do Guincheiro (UNG).

Pinheiro não sabe afirmar quantos motoristas autônomos e empresas devem aderir à paralisação, mas destaca que a adesão será nacional. “O que me passam em grupos de WhatsApp e Facebook são bases grandes com cerca de 50 guinchos”, pontua. Ele ainda afirma que pode acontecer uma manifestação pacífica hoje ou no sábado (20).

A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) afirmou que não foi comunicada oficialmente sobre o movimento de greve da categoria, no entanto, acompanha todo o movimento no setor de cargas, o qual regula e fiscaliza. De acordo com a agência, ações de fiscalização da Política Nacional de Pisos Mínimos foram intensificadas, conforme solicitação do governo federal.

As demandas da categoria devem ser apresentadas no âmbito da audiência pública, em razão da heterogeneidade dos serviços de transporte rodoviário de cargas, esclareceu a ANTT. O período de recebimento das contribuições encontra-se aberto até o dia 24 de maio. Haverá cinco sessões presenciais nas cidades de São Paulo, Belém, Recife, Brasília e Porto Alegre.

Imagem: Divulgação

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