Acúmulo de lixo e entulho interditam parte da viela no bairro Cidade Satélite

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Mayara Nascimento

Uma moradora vem acumulando em sua casa desde 2012. Por não ter mais espaço em seu quintal, a viela em que mora começou a ser preenchida também.  A rua Munhoz está parcialmente interditada do número 194 ao 200, no bairro Cidade Industrial Satélite.

“O portão e o quintal dela estão cheios, então ela coloca do lado de fora na viela, atrapalhando a passagem”, conta a dona de casa Dalvani Ferreira da Silva, 54, que mora na casa ao lado.

Os moradores da rua já reclamaram com a responsável, que mora sozinha. Após diversas brigas, eles recorreram ao filho dela, que prefere não se envolver. Entre os materiais que estão na calçada há colchão, baldes, cobertores, caixas de eletrodomésticos, cadeiras e diversas sacolas e sacos pretos, que não se sabe o conteúdo.

O resultado de tudo isso, segundo Dalvani, é o aparecimento de ratos e escorpiões devido aos entulhos. “A vizinha da casa do fundo falou que limpa a casa, mas sempre fica um cheiro ruim por causa do lixo”, explicou com medo dos perigos e dos danos que este acúmulo pode causar.

Em 2012 os moradores tentaram intervir pela primeira fez.  “Falamos para ela tirar, mas ela briga com todo mundo. Ela paga as pessoas para alguém levar e sempre chega mais coisa às 4h”. A moradora alega que recicla, porém a quantidade de entulho e lixo só aumenta e não diminui.

A Secretaria de Saúde informou que a paciente é acompanhada desde 2015 por equipes da Unidade Básica de Saúde (UBS) Nova Cumbica, do Centro de Controle de Zoonoses e pelo Centro de Atenção Psicossocial Alvorecer. As equipes realizam visitas mensais à residência.

Imagem: Divulgação

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