Corpo de Bombeiros realiza simulação de acidente de trânsito no Centro

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Lucy Tamborino

O Corpo de Bombeiros realizou ontem uma simulação de acidente de trânsito no calçadão da rua Dom Pedro II, no Centro. O incidente envolveu dois veículos e durou cerca de 20 minutos. No local do acidente um veículo ficou em cima do outro, como consequência da batida. Logo no início da simulação, a corporação identificou as circunstâncias da situação: sendo duas mulheres, uma delas presa nas ferragens e outra sem cinto de segurança.

“A vítima sem o cinto foi projetada com o seu peito no volante e a cabeça no vidro. Ela sai sem sangue aparente, mas devido estas pancadas pode ter hemorragias internas e isso é muito grave. Nem sempre o que vemos é o mais grave”, apontou o tenente-coronel Nunes, ressaltando as consequências de não usar o equipamento.

Para dar sequência no atendimento, o veículo que estava sob o outro foi estabilizado, para não haver risco de movimentação. Como a motorista do carro superior estava presa nas ferragens, foi necessária a retirada do teto e das portas. Já a vítima do veículo inferior, apesar das pancadas, devido à falta do cinto de segurança, foi imobilizada e retirada com maior facilidade.

A medida faz parte do início da “Semana Nacional de Trânsito”, que vai até o próximo dia 25. Todos os grupamentos do Corpo de Bombeiros do estado realizam a ação de acordo com o tenente-coronel. Em Guarulhos, a iniciativa envolveu cerca de 20 pessoas, entre equipes da Guarda Civil Municipal (GCM), Samu, Polícia Militar e da Secretaria de Transportes e Mobilidade Urbana. Além disso, durante o dia também foram entregues a população folders sobre a importância na mudança de comportamento em respeito à legislação de trânsito vigente. Em um deles, uma informação chamava atenção: a cada cinco horas morre um ocupante de veículo no Estado de São Paulo.

Do outro lado

Os cidadãos que visualizarem um acidente também devem ser cautelosos. “Num acidente todo segundo é importante. A pessoa que visualizou a ocorrência deve ter tranquilidade, ligar para o 193 e passar exatamente as informações, como a rua, um ponto de referência, quantas vítimas e se estão conscientes ou não e se há criança envolvida”, afirmou Nunes. “As pessoas também devem tentar sinalizar o local, para que não ocorra outro acidente ou até um atropelamento”, complementou.

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