Utilização correta do plano de saúde corporativo garante economia no reajuste anual

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Não são poucos os usuários de planos de saúde que têm reclamado do encarecimento nas mensalidades praticado pelas operadoras. Os aumentos nos valores dos contratos, segundo estimativas de mercado, podem chegar a 35% até dezembro de 2021. Isto porque o reajuste deste ano virá com aquele previsto para 2020 e que foi adiado pela Agência Nacional de Saúde (ANS) por causa da pandemia.

Na contramão dessa tendência de aumentos elevados, a empresa Corporate Health – braço do Grupo Ritacco, sediado em Guarulhos – tem adotado um sistema de gestão de saúde corporativa que, na prática, leva mais qualidade de vida aos usuários e gera reajustes menores que o observado no mercado.

“Nós utilizamos uma tecnologia que se baseia nos sinistros, ou seja, nos próprios dados de utilização dos planos de saúde dos colaboradores das empresas que são nossas clientes. Com essa informação em mãos, partimos para análise e ações – sem custos adicionais – de prevenção e orientação. Esse direcionamento, com o tempo, leva a uma utilização mais eficaz e os reajustes anuais acabam ficando mais em conta”, explica o head de Benefícios da Corporate Health, Matteo Ritacco.

Há relatos de gestores de recursos humanos atendidos pela empresa que renovaram os contratos de planos de saúde dos colaboradores sem qualquer reajuste. “Este foi o primeiro ano em que não tivemos reajuste no nosso plano de saúde aqui na empresa. O trabalho da Corporate Health foi minucioso em apontar a sinistralidade controlada e negociar na operadora pela isenção. Em um momento econômico tão difícil, isso faz muita diferença”, explicou a responsável pelo RH da empresa Forseti, Michelle Valentim.

No caso desta cliente, o reajuste zero foi ainda mais trabalhoso, já que empresas com quadro entre 2 e 99 vidas (PME) têm seu Variação de Custo Médico Hospitalar (VCMH, que funciona como um índice de inflação próprio para os planos de saúde) fixado pelo conjunto das demais PMEs. “Essas empresas estão no chamado ‘pool de risco’ e têm o VCMH determinado pelas operadoras. Mas com nosso sistema de gestão de saúde conseguimos negociar com transparência e dados sólidos com a operadora para entregar à Forseti a isenção do reajuste”, aponta Matteo.

Usar bem o plano de saúde

Matteo ressalta que usar bem o plano de saúde não é usar pouco, mas, acima de tudo, usar com consciência. “Quando incentivamos os funcionários de uma empresa a se cuidarem mais, indiretamente colaboramos para o aumento na mensalidade não ser tão incisivo. Ao mapear os dados de utilização, conseguimos conscientizar essa população para usar os planos de saúde de forma correta. Isso também pode baratear a mensalidade”, acrescentou.

Vice-reitor do Centro Universitário Eniac, Pedro Guérios afirma que, desde que iniciou o trabalho de gestão de saúde com a Corporate Health, em 2017, os reajustes foram sempre abaixo da média de mercado. “Há três anos a gente estava com problemas com nosso seguro saúde. Precisávamos aumentar a qualidade da rede credenciada e reduzir os custos, que estavam fora de controle. De lá para cá nossos reajustes ficaram sempre abaixo da média de mercado e a visibilidade do sinistro é total. A gente sabe o que vai acontecer antes da renegociação do contrato”, afirmou.

Matteo ainda chama a atenção para práticas corriqueiras, que deveriam ser normais entre os beneficiários, porém, nem sempre são obedecidas com a seriedade devida. “Sabemos que imprevistos ocorrem. No entanto, quando um paciente marca uma consulta e, por algum motivo, não consegue comparecer ao consultório, é recomendável que desmarque com antecedência. Assim, evita-se que, ao fim do mês, a operadora contabilize uma consulta que não foi realizada”, destacou.

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