Um novo momento do futebol brasileiro – Luiz Gerardi

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Muito já se falou e analisou sobre a contratação de Daniel Alves pelo São Paulo. Desde as posições em que pode atuar e o fato de ser o recordista de títulos do futebol mundial. A volta ao Brasil do capitão da Seleção Brasileira, que abriu mão de possibilidades financeiras e esportivas melhores na Europa para voltar ao Brasil encheu de esperança até os torcedores rivais do Tricolor. É possível trazer para o futebol brasileiro grandes jogadores do cenário mundial, e isso já está acontecendo.

Contrariando todas as expectativas, O Santos trouxe Sampaoli e ainda conseguiu contratar nomes importantes como Cueva e Soteldo; o técnico Jorge Jesus, e os craques Adriano e Filipe Luís acertaram com o Flamengo; Hernanes e Pato voltaram ao São Paulo e até a contratação do craque De Rossi pelo Boca Juniors são sinais de que o mercado sul-americano está mais forte e atraente. Os clubes seguram um pouco mais seus talentos ou quando vendem, conseguem um valor maior do que em outras épocas.

Além da engenharia financeira para contratar esses craques, esse boom brasileiro é fruto também do aumento significativo das receitas dos principais clubes do país. Líder desse ranking, o Palmeiras faturou em 2018 a bagatela de R$ 654 milhões, quase 140 milhões a mais do que no ano anterior. Segundo na lista, o Rubro-negro carioca teve R$ 643 mi de receita, valor bem superior ao de 2017, assim como a maioria dos clubes.

Corre no noticiário que o São Paulo viabilizou a contratação de Dani Alves com ajuda de patrocinadores. Em tempos de redes sociais, onde um simples post de um “digital influencer” pode valer milhares de reais. Ter um jogador como Daniel Alves, que é ligado em internet, moda e tendências em seu elenco pode ser uma nova fonte de renda para o clube e o jogador e viabilizar o alto salário do craque.

Para se ter uma ideia, até a tarde de ontem, poucas horas depois da contratação, o vídeo do anúncio da chegada do jogador no canal oficial do São Paulo no Youtube já tinha quase 280 mil visualizações. Resta saber se os clubes brasileiros estão preparados para uma “investida” nessa área.

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