Transportes Metropolitanos fazem ação para coleta de lixo eletrônico

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Os passageiros que usam ou circulam pela região da Estação Brás podem descartar lixo eletrônico em um container instalado na área livre da CPTM. A ação faz parte de uma série de eventos que acontecem internacionalmente, relacionados ao Dia Mundial da Limpeza (19/09) e é uma parceria da Secretaria dos Transportes Metropolitanos (STM) com o Instituto Limpa Brasil e a Green Eletron.

A ideia é recolher produtos elétricos e eletrônicos de pequeno e médio porte que estejam quebrados, danificados ou sem utilidade, além de pilhas descarregadas. São equipamentos como ferramentas elétricas, torradeiras, batedeiras, secadores de cabelo, câmeras fotográficas, celulares, impressoras, computadores, etc. Os equipamentos contém plástico, vidro e metal, entre outros materiais, que podem ser reciclados e precisam ser descartados adequadamente.

Com o encaminhamento correto, podem ser convertidos em matéria-prima para a indústria ou reutilizados em outras atividades. Desta forma, esse material deixa de ser “lixo” e passa a ser “resíduo eletrônico”, uma grande contribuição de todos nós para diminuir o impacto no meio ambiente.

Para se ter uma ideia, o Brasil produziu 2,1 milhões de toneladas de resíduo eletrônico em 2019, figurando no quinto lugar do ranking mundial de produção, e primeiro lugar no cenário latino-americano, segundo dados do relatório The Global E-Waste Monitor , feito pela Universidade das Nações Unidas, em parceria com diversos órgãos internacionais. O documento não apresenta dados atualizados do quanto desse montante foi reciclado, mas estima-se que seja menos de 3%. “Acreditamos que um ponto de coleta de resíduos eletrônicos na Estação Brás, uma das mais movimentadas do sistema metroferroviário, é um forte incentivo ao descarte correto de equipamentos. Ao apoiar essa ação queremos ajudar a levar a mensagem de conscientização a todos os brasileiros de São Paulo”, disse o secretário interino dos Transportes Metropolitanos, Paulo Galli.

Dia Mundial da Limpeza 2020 – Este ano, por conta da pandemia, a mobilização mundial vai trabalhar com o conceito “Eu cuido do meu quadrado”. A proposta é que os voluntários realizem ações práticas dentro de casa, como limpezas ambientais, digitais, solidárias e mentais, e ainda acompanhem lives sobre diversos temas.

As principais orientações neste ano são para que os voluntários mobilizem seus amigos, vizinhos, familiares a praticarem, de dentro de suas residências, as atividades propostas para o Dia Mundial da Limpeza, de modo que, após o evento, esses novos hábitos sejam incorporados no seu dia a dia. E lembramos que os resíduos eletrônicos podem ser levados aos pontos de coleta, como o instalado na Estação Brás.

Mobilização Mundial – O movimento que pode ajudar a ampliar a conscientização do mundo sobre o impacto do lixo no meio ambiente começou de forma modesta, com uma mobilização na Estônia em 2008, quando 50 mil pessoas se reuniram para limpar o país em cinco horas. Esta ação cívica foi realizada por voluntários e os organizadores nomearam a ação com o slogan “Let’s Do It!” ou “Vamos fazer isso!”, que descreve perfeitamente a essência do movimento.

O sucesso da limpeza da Estônia se espalhou pelo mundo e, em 2017 foi lançada a campanha World Cleanup Day ou Dia Mundial da Limpeza. Em 2019, o evento registrou a participação de 180 países, com mais de 21 milhões de pessoas realizando limpezas baseadas no mesmo modelo. No Brasil, foram 1200 cidades e mais de 320 mil voluntários. No Brasil, a ação é liderada pela parceria do Instituto Limpa Brasil com o Teoria Verde.

Instituto Limpa Brasil – É uma organização sem fins lucrativos que tem como objetivo promover a conscientização da população brasileira para preservação do meio ambiente e da vida por meio da realização de projetos integrados que envolvem a sociedade civil, o setor privado e os órgãos do governo.

Green Eletron – Organização sem fins lucrativos, fundada em 2016 pela Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee). Atende à demanda crescente das empresas, governo e sociedade, pela criação de alternativas para a coleta e tratamento adequado dos eletroeletrônicos em seu fim de vida e cumprimento da Lei 12.305/10 PNRS – Política Nacional de Resíduos Sólidos.

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