Tiro de Guerra é o novo aliado na batalha contra a dengue em Guarulhos

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Da Redação

Depois de receber o apoio da Base Aérea de São Paulo no trabalho de combate ao Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, chikungunya e zika vírus, Guarulhos vai contar a partir da próxima semana com o auxílio do Tiro de Guerra. Da mesma forma como se deu a parceria com a Aeronáutica, os soldados do Exército, num total de 17, formarão duplas com os agentes de saúde do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), para vistoriar imóveis e realizar bloqueio de criadouros, que consiste na eliminação mecânica de larvas e, quando necessário, aplicação de larvicida.

O trabalho conjunto será realizado das 9h às 12h, até o dia 31 de julho, começando na próxima segunda-feira (1º) pelo Parque Residencial Bambi (rua Jovita de Quadro Góes). Apesar deste bairro não apresentar incidência alta da doença (com 22 casos positivos este ano), as duplas de agentes e soldados vão atuar no local por conta das características do território, com predominância de mata e populoso, bem como por estar localizado na região que concentra 2.452 casos de dengue do total de 5.159 que foram confirmados em Guarulhos de janeiro até agora.

Para atuar no combate ao Aedes aegypti, os soldados foram treinados pelos técnicos do Centro de Controle de Zoonoses, que estiveram no Tiro de Guerra ontem, para promover a capacitação. Além do Parque Residencial Bambi, outros bairros da região devem receber a visita das duplas, especialmente aqueles onde as ações ainda não foram intensificadas, como o Presidente Dutra onde foram confirmados 125 casos de dengue neste ano.

Alerta

Aos moradores de toda a cidade fica a recomendação: permitir a entrada dos agentes em sua residência, bem como seguir as orientações, abraçando a luta contra a dengue e fazendo sua parte no combate ao vetor, uma vez que a maioria dos criadouros do mosquito Aedes aegypti é encontrada dentro das residências durante o trabalho de vistoria. O que chama mais atenção é que os vilões são sempre os mesmos: vasos de plantas, depósito de água sem a devida proteção, ralos, calhas, bebedouro para o consumo de animais, garrafas retornáveis, latas e frascos.

Imagem: Divulgação/PMG

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