São Paulo é o 21º colocado no ranking das maiores economias do mundo

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Que o estado de São Paulo é conhecido como a locomotiva do Brasil já não é novidade há bastante tempo. Atualmente, SP ocupa a 21ª posição no ranking das maiores economias do mundo, um lugar de destaque e superior a países como a Argentina e Bélgica, segunda aponta reportagem do Valor Econômico com base em dados do Banco Mundial, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e Fundação Seade.

Com PIB na casa dos U$ 603,4 bilhões, São Paulo é a terceira maior economia e o terceiro maior mercado consumidor da América Latina. Entre suas principais potencialidades, o estado  é o maior produtor mundial de suco de laranja, açúcar e etanol.

Além disso, possui o maior porto – o de Santos – e o maior aeroporto – Guarulhos – da América Latina, além de abrigar quatro das dez das melhores faculdades da região. É também no território paulista que estão 19 das vinte melhores rodovias do Brasil.

São esses fatores, entre outros, que fizeram com que São Paulo atingisse um crescimento de 2,8% em seu Produto Interno Bruto (PIB) no ano passado, segundo dados do Banco Central. O desempenho da economia paulista foi maior que o triplo da média nacional, na faixa dos 0,9%.

Segundo dados da Secretaria da Fazenda e Planejamento (SEFAZ) de SP, esse destaque aconteceu em todos os setores. Na indústria, São Paulo cresceu 0,2%, enquanto o Brasil recuou 1,1%. O comércio do estado subiu 2,4%, superior aos 1,8% da média nacional. E no setor de serviços, os 3,3% de expansão em São Paulo superaram em muito o 1% nacional.

Para o Secretario Henrique Meirelles, à frente da pasta, a aceleração da economia paulista ajudou bastante no desempenho do país. “São Paulo foi o principal motor do crescimento brasileiro em 2019, graças a uma melhora em todos os nossos setores, que tiveram desempenho bem acima do restante do país”, disse no início deste ano, quando saíram os números.

Em 2019, foram gerados quase 185 mil novos empregos em São Paulo, equivalente a cerca de um terço do total de 644 mil vagas criadas no país. A taxa de desemprego paulista, que estava acima da nacional desde o fim de 2014, praticamente retornou à média nacional.

Entre as medidas que contribuíram para essa performance estão o foco no fortalecimento da indústria, a realização de concessões e de privatizações e a melhoria do ambiente de negócios, com a busca e implantação constantes de modelos inovadores de incentivos ao setor produtivo.

Na outra ponta, existe também a preocupação em fortalecer a situação fiscal de São Paulo, que em 2019 teve um superávit de R$ 18,3 bilhões – melhor resultado primário desde 2010. Para isso, vêm sendo adotadas medidas como cortes de gastos e aprimoramento e expansão das receitas. Sem elevar alíquotas ou criar novos tributos, o estado aumentou sua arrecadação em 3,4% no ano.

Em 2020, economia volta a crescer

Mesmo com os impactos provocados na economia pela crise da Covid-19 este ano, o PIB do Estado de SP voltou a crescer ao nível registrado antes da pandemia. Entre os motivos dessa retomada está o amplo pacote de investimentos anunciado pelo Governo do Estado no último mês de outubro para a retomada econômica até 2022, aliado às medidas de desoneração dos cofres públicos.

“A economia do Estado de São Paulo começa a se recuperar e o PIB do estado volta ao mesmo nível que teve em janeiro deste ano, antes da pandemia. O PIB de São Paulo chega a 103,2 pontos, praticamente o mesmo observado em janeiro. O desempenho da economia de São Paulo é substancialmente melhor do que o desempenho do PIB do Brasil”, destacou recentemente o Governador João Doria.

O crescimento estimado do PIB foi de 2,1% no mês de julho. Nos meses de maio e junho, os índices foram de 4,5% e de 5,5%, respectivamente. Com esses resultados, o PIB de São Paulo chegou a 103,2 pontos, um desempenho semelhante ao observado no mês de janeiro, quando o PIB atingiu 103,4 pontos e o país ainda não sofria os impactos da pandemia.

O Secretário da Fazenda Henrique Meirelles destacou que o PIB paulista avançou 1,8% em julho, em comparação com julho de 2019, e ressaltou que no acumulado de 12 meses, a atividade econômica do Estado avançou 0,4%.

Os resultados apresentados pela economia paulista são de fundamental importância para o país, já que SP é responsável por 32% do produto interno bruto nacional e, na área agrícola, responde por 20% de tudo que é produzido pelo país.

Os dados do PIB fazem parte do novo indicador PIB+30, criado pela Fundação Seade para disponibilização de informações mais rápidas e precisas e utilizado pelo Governo de São Paulo como apoio para tomada das decisões, especialmente na área econômica.

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