Região Sul… Um aquífero e as águas que chegam as Cataratas do Iguaçu e ao Oceano Atlântico

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A região Sul é a parte mais baixa da cidade – Planície Guarulhense – em relação ao nível do mar. Desde a separação dos continentes (americano e africano) a planície recebe sedimentos, que assentam em rochas vulcânicas, formando a bacia sedimentar de São Paulo. A Região Sul de Guarulhos é composta de 9 bairros: Ponte Grande, Porto da Igreja, Várzea do Palácio, Nova Cumbica, Pimentas, Itaim, Água Chata e Aracília, contendo muitos loteamentos, algumas chácaras e sítios. A origem histórica dos nomes dos bairros, bem como a lista oficial de todos os loteamentos, denominados vilas, jardins, parques farão parte da sequência, das publicações do ano de 2022.

A maior riqueza natural da Região Sul de Guarulhos está associada, ao acúmulo de sedimentos (argila e areia), bem como a quantidade de água subterrânea e superficial (córregos e rios). O aquífero Cumbica é a maior concentração de água subterrânea – da Região Metropolitana de São Paulo – servindo para abastecer o Aeroporto, indústrias, centros de logística, entre outros empreendimentos. Geograficamente falando, o aquífero Cumbica é a ponta lesta do aquífero São Paulo, interligado ao aquífero Guarani. Integração de águas subterrâneas (aquífero Cumbica, São Paulo e Guarani), formados ao longo das bacias hidrográficas dos rios Tietê, Paraná e do rio da Prata. As águas superficiais e servidas, também, chamadas de residuais da cidade de Guarulhos correm, para duas bacias hidrográficas: Paraíba do Sul e Tietê.

O caminho das nossas águas doces, rumo às águas salobras do oceano Atlântico pode ser breve ou longo. Nesse episódio, tratamos do caminho mais extenso. O caminho do Tietê. Mais de 80% das águas superficiais e servidas dos córregos e rios da nossa cidade (rios Baquirivu Guaçu e Cabuçu de Cima) deságuam no rio Tietê. Antes de chegar ao oceano Atlântico, entre a Argentina e o Uruguai, integra as águas do rio Paraná, compondo o cenário das Cataratas do Iguaçu. Formação de um conjunto, aproximadamente, de 275 quedas de água no rio Iguaçu (Bacia hidrográfica do rio Paraná), situada entre o Parque Nacional do Iguaçu, Paraná e o Parque Nacional Iguazú em Misiones, Argentina. Totalizando 250 mil hectares de floresta subtropical, considerada Patrimônio Natural da Humanidade. Como diz os especialistas, tudo no planeta Terra está conectado. As desconexões se dão por meio da adoção de métodos “educativos”, destituídos de visão sistêmica.

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