Região central registrou mais de 100 mm de chuva

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Mayara Nascimento

Com as fortes chuvas que atingiram a cidade na quarta-feira (11), a Coordenadoria Municipal de Proteção e Defesa Civil (Compdec) registrou 55 chamados, dos quais 15 ocorrências foram confirmadas.  Durante as chuvas, foram atendidos dois alagamentos.

Entre quarta-feira (11) e às 17h de quinta-feira (12), o centro registrou 116,2 mm de índice pluviométrico acumulado. A região é seguida pelo bairro Cidade Soberana (76,6 mm), Cumbica (76,4 mm), Cidade Aracília (68,8 mm), Jardim Nova Cidade (63,8 mm) e Vila Barros (57,4 mm).

Entre as ocorrências registradas destacam-se deslizamento de talude, quedas/risco de queda de muros e árvores, desabamento de telhado de residência, infiltração e pessoas ilhadas no Parque Mickail ll. Segundo a prefeitura, não há obras de engenharia que suporte efetivamente um volume de água semelhante sobre uma pequena região e dentro de um curto espaço de tempo.

A região da Vila Galvão também foi um dos pontos afetados com as chuvas dessa semana. Mesmo com o piscinão, com capacidade de armazenamento de 30 mil metros cúbicos, o equivalente a três mil caminhões pipa, os moradores da avenida Francisco Conde sofreram com o volume de água. Segundo a Compdec, a avenida Francisco Conde está localizada em uma região baixa e recebe as águas pluviais de regiões altas em seu entorno. Na quarta-feira (11) o volume de chuva foi alto em curto espaço de tempo, o que provocou o alagamento da região. No entanto, após a redução das chuvas, as águas baixaram rapidamente e não foram registrados mais problemas. 

“A água não tem para onde escoar. Fizeram o piscinão, mas não deixaram um modo para que a água pudesse escorrer para ele. Não adiantou nada a construção, pois continuamos sem solução. Penso em mudar daqui, já coloquei a casa à venda, mas ninguém quer comprar porque o pessoal sabe que aqui tem enchente”, desabafou Edno Lima da Silva, cabelereiro de 53 anos, que mora no local há 10.

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