Mayara Nascimento
Na manhã de domingo (13), três balões foram detectados sobrevoando o GRU Airport – Aeroporto Internacional de São Paulo, por volta das 8h. Um deles caiu na pista auxiliar do aeroporto, próximo à pista de pouso e decolagem, mas não causou nenhum dano. Segundo a concessionária, as operações foram interrompidas por cinco minutos, o que não afetou os voos programados.
Somente neste ano, 12 balões já interferiram a operação do aeroporto. Domingo bateu o recorde do ano, apresentando três casos em um único dia. Outubro já é o mês com o maior número de registros.
Já em 2018, foram registrados 27 balões, com a sua maioria em março, com oito casos. Durante todo o mês de outubro do ano passado, nenhum balão foi contabilizado.
Pela lei, a prática de soltar balões pode resultar em pena de um a três anos de prisão, além de pagamento de multa. Ainda quando há o agravante de oferecer risco ao espaço aéreo a pena pode chegar até 12 anos de prisão.
Em maio deste ano, uma fábrica clandestina de balões foi fechada no Pimentas. Em frente ao local, a Polícia Ambiental encontrou um balão de cinco metros e nove estruturas de madeira. O proprietário, de 40 anos, foi preso em flagrante e recebeu uma multa de R$ 10 mil.
Quanto às pipas, outro fator perigoso para a aviação, até julho, 14 casos foram registrados. No ano passado, no mesmo período, os registros apontam 36.
Imagem: Reprodução/TV Globo
