Lucy Tamborino
Um total de 1.592 itens foi esquecido, de janeiro até outubro, na Linha 13-Jade da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM). Documentos são os itens mais esquecidos chegando a 885. Este número já supera o total do ano de 2018, de março até dezembro, com 1.162 itens.
De acordo com a CPTM, tudo o que chega à Central de Achados e Perdidos passa por uma triagem, onde são separados objetos, valores e documentos que possam indicar alguma forma de contato com o proprietário, seja por telefone, carta ou e-mail. Após isso, são cadastrados e guardados.
A tarefa investigativa envolve cruzamento de informações, por meio de sites e bancos de dados diversos, visando à identificação de um possível contato do proprietário. O cruzamento de dados com sites de pesquisa, redes sociais, cadastro de usuário da CPTM e outros sistemas de transporte figuram entre as etapas do processo de busca da identificação. Consultas ao Diário Oficial, contato com organizações, instituições e pessoas que podem servir de intermediários também fazem parte desse processo de rastreamento.
Após 60 dias, os objetos que não foram retirados por seus donos são encaminhados para o Fundo Social de Solidariedade de São Paulo. Já os documentos pessoais, como RG, são devolvidos aos órgãos expedidores, enquanto os cartões bancários são destruídos.
A Central de Achados e Perdidos da CPTM fica na Estação Palmeiras-Barra Funda e funciona de segunda-feira a sexta-feira, das 8h às 17h, exceto feriados. O contato também pode ser feito pelo telefone 0800-055-0121. Assim o passageiro pode ligar e registrar a perda. Se os documentos ou objetos forem encontrados, a CPTM contatará o cidadão.
Imagem: Lucy Tamborino