Qualidade do ar em Guarulhos é considerada moderada

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Lucy Tamborino

A qualidade do ar em Guarulhos foi considerada moderada, segundo melhor índice na escala que tem indicadores como “boa” até “muito ruim”. A informação consta em um recorte do relatório anual de qualidade do ar da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb). A cidade possui duas estações de medição: Paço Municipal e Pimentas.

Isso significa dizer que a qualidade ainda não é ideal, mas não causa grandes transtornos para população de acordo com Maria Lúcia Guardani, gerente da Divisão de Qualidade do Ar da companhia. “Quando tem algum poluente no ar é nocivo, mas poucas pessoas vão sentir sintomas. Nesta condição, só quem já tem algum problema, pode sentir algum incômodo”, explicou.

Nas partículas inaláveis mais grossas, a estação do Paço Municipal, saiu de 32 microgramas/metro cúbico (µg/m3) em 2017, para 28 µg/m3.  O maior número foi observado no Pimentas que registrou 40 µg/m3 em 2018. Em 2017 a medição na área não foi realizada. Os índices ainda estão dentro do recomendável.

Apesar disso, nas partículas inaláveis fina a cidade apresentou um cenário preocupante – com índices acima do recomendável. A estação do Pimentas registrou 21 µg/m3, quando o limite é 20 µg/m3. Já na do Paço o número caiu para 17 µg/m3.

Outros gases medidos no relatório são o monóxido de carbono (CO), dióxido de enxofre (SO2) e Ozônio (O3). Este último é o mais preocupante já que em pelo menos um dia ultrapassou os limites na estação do Paço Municipal. Mesmo assim houve redução em relação a 2017, quando foram três ocorrências nas duas estações.

De acordo com Maria Lúcia os índices podem melhorar frente a uma ação de cidadania “No geral está bem em Guarulhos, como também na região metropolitana de São Paulo, mas temos algumas tarefas. É importante informar para população o ar que ela está respirando. Muitas vezes a gente quer melhoria, mas vai a cada lugar próximo de carro”, pontou. “Os programas do governo funcionam, mas é importante uma preocupação coletiva de cidadania e avanço na tecnologia”, completou.

Imagem: Lucy Tamborino

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