Prefeitura já investiu 60% do orçamento deste ano em saúde e educação

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Da Redação

A prefeitura já investiu 60% do orçamento deste ano em ações de educação e saúde. A informação foi confirmada pelo secretário da Fazenda, Peterson Ruan, durante audiência pública da pasta na última terça-feira (12).

Com Educação, no primeiro quadrimestre de 2018, foram destinados 28% do orçamento, diante de um mínimo legal de 25%. Já na Saúde, foram gastos 32,3%, ante um mínimo de 15%. Gasto com pessoal ficou em 49% (R$ 1,9 bilhão), abaixo do limite de 54%.

Segundo o diretor do Departamento de Receita Mobiliária da Secretaria, Leonardo Monteiro, nos primeiros quatro meses do ano, foi arrecadado R$ 1,5 bilhão, o que representou uma queda de R$ 26 milhões em relação ao mesmo período de 2017. A receita tributária aumentou em mais de 20% (R$ 118 milhões, principalmente por meio de IPTU, ISSQN, ISS, ICMS e IPVA), mas em outras receitas correntes houve queda. “No início do ano passado, a Prefeitura conseguiu da União o Cadastro Negativo de Débitos e, assim, conseguiu desbloquear repasses financeiro, receita que não veio em 2018 e provocou esta diferença”, explicou Monteiro.

Em relação aos pagamentos, foram empenhados no primeiro quadrimestre pela prefeitura um total de R$ 2,150 bilhões (R$ 2,035 em 2017), ou seja, 49,4% da dotação atualizada do município (R$ 4,427 bilhões). O liquidado foi R$ 1,2 bilhão e o efetivamente pago, R$ 1,1 bilhão (89,3%).

Dívida
A dívida consolidada de Guarulhos era de R$ 3,8 bilhões em dezembro de 2017. No final de abril, a dívida passou a ser de R$ 3,459 bilhões, ou seja, houve uma redução nominal de 9,1%. “Com os ajustes, chegamos à dívida consolidada de R$ 3 bilhões no período, o que representa uma variação nominal de 17%”, descreveu Monteiro.

Ainda sobre a dívida, ao final da audiência, Peterson Ruan fez críticas à gestão anterior. Quando o prefeito Guti assumiu, segundo ele, com a dívida do Saae com a Sabesp e outras manobras, a dívida do município chegava a cerca de R$ 7 bilhões. “Com o apoio que recebemos, tomamos medidas que diminuíram este valor e nos permitiram receber alguns repasses e investimentos para aplicação em importantes projetos, como saneamento básico”, explicou o secretário.

Foto: Karina Yamada

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