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A Prefeitura de Guarulhos atendeu cerca de 2,3 mil afegãos entre janeiro de 2022 e janeiro deste ano no aeroporto internacional. Os dados foram computados pelo Posto Avançado de Atendimento Humanizado ao Migrante, equipamento da administração municipal que trabalha no atendimento à população migrante no Terminal 2. Muitos afegãos estão deixando sua pátria desde que o Talibã reassumiu o comando político do país. O governo federal brasileiro concedeu vistos humanitários.

Desse total, 153 afegãos foram recebidos neste ano. O mês com o maior número de refugiados que entraram no Brasil por Guarulhos foi novembro de 2022, quando o posto cadastrou, entre homens, mulheres e crianças de todas as idades, 416 pessoas. Além dos abrigos municipais exclusivos para migrantes, que hoje contam com 77 vagas em três espaços, eles já foram encaminhados para outras cidades paulistas e também para outros estados, como Santa Catarina, Rio de Janeiro e Bahia.

Enquanto permaneceram à espera de acolhimento no Terminal 2 do aeroporto, os afegãos tiveram sua segurança alimentar garantida pela Secretaria de Desenvolvimento e Assistência Social, que providenciou café da manhã, almoço e jantar, além de água e kits de higiene, conforme explica o secretário Fábio Cavalcante. “Foi uma situação com a qual tivemos que lidar emergencialmente. Contamos com a ajuda de diversas entidades parceiras que foram essenciais”, comentou. Ele se refere ao fato de que a administração pública de Guarulhos não fora prevenida quanto à chegada do grande número de afegãos refugiados e teve que agir emergencialmente na operação acolhida.

Afegãos acampados no aeroporto

Nesta quinta-feira (9) não há afegãos acampados no aeroporto à espera de acolhimento, uma vez que na última semana foram disponibilizadas 50 vagas para receber os refugiados em equipamento inaugurado pelo governo estadual, que até o momento consegue suprir a demanda.

O equipamento municipal

O Posto Avançado de Atendimento Humanizado ao Migrante é um serviço especializado em recepção de migrantes que prioriza pessoas deportadas e não admitidas utilizando uma metodologia de atendimento personalizado, buscando identificar possíveis vítimas de tráfico de pessoas e oferecendo, conforme cada caso, um acolhimento na rede local.

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