Pandemia cria oportunidades para as aplicações ou é momento de aguardar?

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A pandemia do novo coronavírus, entre tantos impactos negativos na sociedade, causou queda nos mercados de investimentos em todo o planeta. Todos os perfis de investidores têm sentido o efeito da crise em suas carteiras. Não só os mais arrojados, mas também os conservadores perceberam uma variação negativa nos preços em suas aplicações.

Com isso, começam a surgir as dúvidas dos investidores se este é um momento de oportunidade ou de se manter inerte. Não são poucos os investidores que me procuram com dúvidas sobre o que fazer – e como – para recuperar essas “perdas” em suas carteiras.

A verdade é que toda crise apresenta sim oportunidades para os investidores. No entanto, o medo que a perda inicial apresenta faz com que muitos deles realizem prejuízos antes da hora, com receio do buraco não ter fim. Realizar prejuízo significa resgatar valores investidos com rentabilidade negativa ou preços abaixo dos de compra.

O que o investidor precisa entender é que nesses momentos em que preços caem, torna-se ainda mais importante a opinião de uma assessoria especializada, para saber o que é oportunidade real e o que é furada.

Para exemplificar, quero falar de dois mercados: o de ações e o de renda fixa crédito privado. Na bolsa de valores, a volatilidade é muito comum. Muitos investidores, em especial aqueles novatos no mercado de ações, amargam experiências ruins em momentos como o atual, quando a variação negativa aumenta e eles, por não conhecer o mercado suficientemente, realizem prejuízo antes da hora.

É nas crises que se abrem as oportunidades, desde que a empresa adquirida (ao adquirir uma ação, o investidor passa a ser sócio daquela empresa) tenha longevidade, bom modelo de negócio, grau de endividamento razoável, aspectos que são mostrados por uma assessoria especializada.

Nas estratégias para aplicações em renda fixa de crédito privado, a análise é muito parecida. Para comprar algum ativo de dívida nesse momento, é preciso entender a empresa devedora, qual o risco que ela possui de inadimplência e de insolvência. Realizada essa análise, busca-se os possíveis ativos, que no mercado chamamos de “ativos desagiados” (que estão abaixo do seu preço de emissão).

Resumidamente, este é um bom momento para tomar alguma ação. Esperar pode significar perda de oportunidades. Crises vêm e vão. Todas foram superadas e está também será. Mas essa superação passa por tomar decisões agora para favorecer seus investimentos.

Daniella Rolim, CFP®, é graduada em Administração de Empresas, pós-graduada em Banking e tem MBA em Gestão de Negócios e Finanças. Educadora financeira formada pela DSOP, é planejadora financeira com certificação internacional CFP e diretora comercial da Flap Capital

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