O mundo de quando a Folha Metropolitana nasceu

- PUBLICIDADE -

Rosana Ibanez

A década de 1970 foi marcada por inúmeros avanços e conquistas nas mais variadas áreas. Na esfera dos inventos, por exemplo, houve o anúncio da criação do videocassete, que começou a ser comercializado em 1972. Já na TV as conquistas foram técnicas sendo a transmissão em rede via satélite e a cores os grandes avanços.

No campo político, era uma época de repressão militar no Brasil. O país estava sob o regime do general Emílio Garrastazu Médici, o terceiro a assumir o cargo. Era um momento de repressão aos movimentos de esquerda, além da intensificação da propaganda institucional. Slogans eram fartamente distribuídos e divulgados a todo instante em todos os meios de comunicação.

Em Guarulhos, já tinham sido inaugurados os apartamentos do Cecap, a Faculdade Farias Brito (futura UNG) abria seus primeiros cursos e as Faculdades Integradas de Guarulhos (FIG) iniciava as inscrições para o seu primeiro vestibular. Além disso, as habitações precárias já começavam a surgir e proporcionar o crescimento desordenado do município.

Na política a ditadura dividia a cidade entre Arena e MDB. A cidade era administrada pelo interventor federal Jean Pierre Herman de Moraes Barros, que foi designado para ocupar o cargo de administrador municipal no lugar do prefeito eleito Alfredo Nader.

No mundo, foi uma década de vitória dos vietcongues e do fim da guerra do Vietnã, da independência das últimas colônias portuguesas África-Angola, Moçambique e Guiné Bissau e das revoluções nicaraguense e iraniana.

O mundo também se despedia de Jim Morrison (poeta, cantor e líder da banda estadunidense The Doors) e dava reconhecimento com o Prêmio Nobel de Literatura a Pablo Neruda.

Imagem: Divulgação – rua Dom Pedro II

- PUBLICIDADE -