O lado de SP é o da verdade

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João Doria

Governador de São Paulo

A pandemia traçou uma linha de corte no Brasil: quem respeita a vida e as orientações médicas e científicas está de um lado. Do outro, ficam os negacionistas, propagadores de fake news e defensores de inúteis soluções milagrosas que não protegem a saúde da população.

O vírus derrubou o mito e o muro. Nenhuma liderança responsável deve ceder a malabarismos retóricos, ter um pé no governo Bolsonaro e outro na defesa da vida. São incompatíveis. Eu prefiro estar ao lado da vida.

O governo de São Paulo, por meio do Instituto Butantan, foi pioneiro no desenvolvimento da vacina contra a covid-19. A vacina do Butantan é um exemplo de convergência e diálogo entre os que defendem a ciência e a vida. Repudiamos a inépcia que provoca falta de oxigênio hospitalar, de agulhas e seringas e, principalmente, de vacinas. Testemunhamos um trágico cenário de mais de 260 mil mortes no Brasil.

A mistura de incompetência, inexperiência, e populismo ainda custa ao país a inacreditável marca de mais de 14 milhões de desempregados. A dívida pública aumenta, nossa moeda se enfraquece, a inflação sobe, o preço dos alimentos, gás e combustíveis dispara. Os brasileiros foram traídos pelo negacionismo científico e pelo abandono de uma agenda liberal prometida na campanha eleitoral, mas que nunca chegou a ser implantada.

Reconstruir o Brasil após tamanho desgoverno exigirá projetos, ações e lideranças. É preciso criar uma sociedade com mais oportunidades e menos desigualdades. E o melhor caminho é investir em educação, empregabilidade e empreendedorismo.

O Brasil precisa de compromissos irrefutáveis na defesa do meio ambiente, uso de energias renováveis e desenvolvimento científico. Além de garantir direitos inerentes às democracias, como a liberdade de imprensa e de livre manifestação.

O Brasil precisa avançar na economia de mercado, desburocratizando e patrocinando gestões públicas eficientes. O orçamento público deve privilegiar investimentos em serviços essenciais do Estado: saúde, educação, segurança, habitação e proteção social.

Essa é a agenda do governo de São Paulo. E os resultados são visíveis. O PIB de São Paulo cresceu 0,4% mesmo com a pandemia em 2020, enquanto o do Brasil despencou 4,1%. São Paulo lidera o índice de qualidade da educação básica no país e tem os melhores indicadores de segurança pública. Aumentou os leitos de UTI em 152% e fez o mais importante: desenvolveu a vacina e antecipou a imunização dos brasileiros.

Depois das seguidas recessões, o Brasil não pode mais ceder a tentações populistas ou a aventuras eleitorais. Essa é uma responsabilidade dos partidos e dos líderes políticos do país.

Liderar é assumir riscos, é ter lado, é ter coragem. Em 2022, restará claro quem fez o certo e quem fez o errado. Quem escolheu um lado e quem ficou em cima do muro.

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