José Augusto Pinheiro, 56 anos, é coach, escritor, palestrante, mestre de cerimônias, locutor e jornalista por vocação.
Existe uma maneira de chegarmos bem perto do nosso Criador: por meio da prudência. Sim, a moderação que nos leva a executar as mais diversas tarefas e a vivenciarmos a nossa existência terrena, com menor cota de erros, é a única possibilidade de entendermos a Obra do Pai. Já imaginou se um famoso pintor recebesse a missão de elaborar obra de arte para importante empresário que está disposto a pagar 100 mil dólares pelo trabalho, com a condição de preparar o “serviço” em prazo máximo de duas horas? Absurdo, não? Contudo, fazemos isso diariamente. Na ânsia de realizarmos várias coisas ao mesmo tempo, corremos contra o relógio, imaginando que somente assim conseguiremos conquistar alguma coisa que seja fundamental para nós ou para os nossos filhos. O que acaba atrapalhando esses planos é a eterna procrastinação. Se definíssemos claramente o que desejamos realizar e executássemos o mais rapidamente possível, a nossa vida seria tão tranquila que, durante algum tempo, teríamos a sensação de estarmos nos esquecendo de algo.
Como a nossa vida seria leve e mais agradável se nós agíssemos com cautela e bom senso em todos os momentos. Negligente é a pessoa que peca por omissão; imprudente, quem erra por agir sem moderação. Vamos analisar os momentos em que a prudência faz a diferença entre o que desejamos e o que alcançamos.
Por que vamos à escola? Para aprendermos a ler e a escrever, mas principalmente a desenvolvermos os primeiros relacionamentos. Do que assimilarmos nessa etapa irá depender o nosso sucesso no trabalho e na vida. Não vamos à escola para brigarmos, tampouco para nos compararmos com os demais alunos. Os nossos principais objetivos na escola são: 1) prestarmos atenção àquilo que os professores ensinarem; 2) estudarmos para merecermos aprovação nas avaliações; 3) começarmos a entender a vida em sociedade, as nossas responsabilidades nesse particular e, por fim; 4) utilizarmos um potencial exclusivamente humano: pensar.
Para agir com prudência na escola, é necessário se preparar antecipadamente para as provas, fazendo as tarefas com atenção e capricho; o que está contido nos exercícios será exigido nas provas. Para ser prudente nos bancos escolares é necessário respeitar o diretor, os professores e os colegas. Jamais fazer algo que você não gostaria que lhe fizessem. Se você vir um aluno cair, ajude-o a se reerguer. Certamente isso não fará de você o aluno mais popular da escola, mas o destacará como uma pessoa amável, educada e plenamente confiável.
Olho: Na ânsia de realizarmos várias coisas ao mesmo tempo, nós corremos contra o relógio.
