Mulheres estão mais satisfeitas com home office do que homens, diz pesquisa

Busy female worker talking over phone, consulting client, solving company problems, giving help and assisting while writing down important information. Call center operator
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As mulheres estão mais satisfeitas com o home office do que os homens, apesar das dificuldades que podem estar relacionadas ao desafio de conciliar o convívio familiar, especialmente nos lares com crianças, com as rotinas de trabalho. De acordo com levantamento feito pela Ticket, marca de benefícios de refeição e alimentação da Edenred, 82% das mulheres entrevistadas estão completamente satisfeitas ou muito satisfeitas com o sistema de trabalho durante a quarentena, enquanto entre os homens o índice é de 76%. A pesquisa foi realizada entre os dias 22 de maio e 4 de junho, com 3,5 mil usuários do Ticket Restaurante e do Ticket Alimentação, em todo o Brasil.

Segundo o estudo, 71% dos que responderam à pesquisa aderiram ao sistema de teletrabalho. Essa é a quarta rodada de pesquisas da Ticket com trabalhadores.

De acordo com a empresa, o novo levantamento permite identificar diferenças com relação à maneira como esse público vem encarando os impactos do isolamento social e do trabalho remoto desde 20 de março, quando o primeiro estudo foi realizado.

“Ao ouvir nossos usuários, queremos ajudar as empresas a entender seus desafios e necessidades, contribuindo para o desenvolvimento e a adoção de ferramentas que possibilitem a preservação da saúde física e psicológica dos trabalhadores”, diz Felipe Gomes, diretor-geral da Ticket.

Hoje, 53% dos trabalhadores relatam sentir-se completamente adaptados à dinâmica de trabalho em home office, enquanto 33% disseram estar em adaptação e 14% ainda não se adaptaram. Os indicadores apresentam uma evolução significativa da adaptabilidade: na primeira semana de abril, apenas 27% dos entrevistados declararam estar plenamente adaptados à rotina do teletrabalho.

O estudo da Ticket também apurou a percepção dos trabalhadores com relação ao seu rendimento no trabalho remoto. De acordo com 39% dos entrevistados, houve um aumento no volume e na qualidade das entregas desde o inicio das políticas de isolamento social e da adoção do teletrabalho.

Já para 21%, os indicadores de produtividade foram mantidos após a realização de ajustes para adequação da rotina à nova realidade. Vinte por cento disseram que não houve alterações significativas com relação ao volume e à qualidade do rendimento; 12% sentem que houve uma pequena queda na produtividade; e 8% entendem que o rendimento foi bastante comprometido no home office.

A atuação a distância é uma novidade para 40% das pessoas consultadas, que informaram estar em sua primeira experiência de trabalho remoto. Esse índice é um pouco mais alto entre as mulheres (41%) que entre os homens (39%). No comparativo com experiências anteriores de trabalho remoto, 15% acreditam que a vivência atual tem sido melhor que as anteriores.

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