Mudança de mão em trecho crítico da Emílio Ribas passa no primeiro teste

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Da Redação

O trecho de aproximadamente 45 metros da avenida Emílio Ribas que passou a ser mão única, no sentido Centro, em Gopoúva, passou pelo seu primeiro teste nesta terça-feira (30). Com sinalização adequada e seis agentes de trânsito para orientar os motoristas, o trânsito fluiu de forma bem melhor do que na configuração anterior.

Com cavaletes postados no centro do cruzamento da Emílio Ribas com a rua Cônego Valadão e outros colocados na saída da rua Doutor José Maurício de Oliveira, os condutores não tiveram dificuldades em se encontrar e elogiaram a modificação.

Pedro Alcides Silva, de 48 anos, considerou que as coisas ficaram mais rápidas, pois o trânsito passou a fluir com mais intensidade: “Gostei bastante. Acredito que ainda faltam pequenos ajustes, mas a tendência é melhorar. Espero que seja implantado de forma permanente”, disse.

O trecho entre a Emílio Ribas e Cônego Valadão, sentido Centro, que virou mão única fez com que os motoristas da Cônego não possam mais fazer conversão à esquerda. Devem seguir reto, entrar à esquerda na rua Doutor Lourenço Granato e, novamente, à esquerda na rua Doutor José Maurício de Oliveira. Depois disso podem voltar para a avenida em qualquer sentido de direção.

A princípio, houve por parte dos moradores o pedido de instalação de um semáforo no local. Estudos do Departamento de Engenharia de Trânsito da Secretaria de Transportes e Mobilidade Urbana (STMU) mostraram que tecnicamente não seria possível atender a reivindicação. O espaço era muito pequeno para a sincronização semafórica.

 

Melhora do fluxo

O agente de trânsito Irwing Diego Ferreira, que comandou a operação no período da manhã desta terça-feira, acredita que a tendência é melhorar ainda mais: “Vamos ter o período da tarde, que também será um teste de fogo. Mas ainda falta a sincronização semafórica. Quando ela estiver totalmente implantada (até a manhã desta quarta-feira – dia 31) as coisas vão melhorar ainda mais”, explicou.

Por sua vez, os passageiros de transporte coletivo não foram prejudicados, pois não existe nenhum ponto de parada no trecho que vai passou pelas alterações. A experiência terá a duração de sete dias e sua implementação definitiva só acontecerá se os resultados alcançados forem considerados satisfatórios. Pela experiência do primeiro dia, as chances são grandes de se consolidar as mudanças.

Imagens: Fábio Nunes Teixeira/PMG

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