MPF convoca reunião para tratar de ponte interditada que prejudica acesso a Guarulhos

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Da Redação

O Ministério Público Federal em Guarulhos convocou uma reunião para tentar solucionar os problemas causados pela interdição da ponte que leva à Rodovia Presidente Dutra pela pista expressa da Marginal Tietê, no sentido rodovia Ayrton Senna. A alça de acesso foi fechada pela prefeitura de São Paulo no último dia 23 de janeiro, devido à constatação de problemas estruturais, e não há previsão para sua reabertura.

O objetivo do MPF é discutir o cronograma de conserto da ponte, bem como formas de amenizar os impactos da interdição, que tem prejudicado o trânsito na região e o acesso ao município de Guarulhos. O encontro acontece no próximo dia 26 de fevereiro e deve contar com a presença de representantes das prefeituras de São Paulo e Guarulhos, da concessionária CCR Nova Dutra, do departamento nacional de infraestrutura de transportes (DNIT), da companhia de engenharia de tráfego (CET), da concessionária Gru Airport e da Polícia Rodoviária Federal.

A ponte, de responsabilidade do DNIT, é um dos poucos acessos de trânsito rápido à cidade de Guarulhos, segundo maior município do estado, com mais de 1,3 milhão de habitantes. Além disso, a alça é utilizada por motoristas que se dirigem ao aeroporto internacional de São Paulo, por ser a única via de ligação à pista expressa da via Dutra no trecho entre a capital e a região em que se situa o terminal.

“A interdição da ponte tem causado sérios transtornos no tráfego entre São Paulo e Guarulhos, prejudicando toda a sociedade. Os impactos já são sentidos pelos usuários do aeroporto de Guarulhos, o de maior movimento do país, bem como por todos aqueles que trafegam pela via Dutra. O conserto da ponte é urgente e imprescindível para a normalização da situação”, destaca o procurador da república Guilherme Göpfert, que convocou a reunião.

O fechamento da alça de acesso foi feito pela CET a pedido da secretaria municipal de infraestrutura e obras de São Paulo após vistoria apontar o rompimento de uma viga de apoio da estrutura num pilar. Em nota, a prefeitura afirmou que o problema é semelhante ao ocorrido no viaduto da Marginal Pinheiros que cedeu cerca de dois metros em novembro do ano passado. No entanto, segundo o comunicado, no caso da ponte, a estrutura não cedeu e o pilar está preservado.

Imagem: Divulgação/SPObras

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