Médicos rejeitam proposta da prefeitura e mantêm greve

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Da Redação

Os médicos rejeitaram a proposta da prefeitura e decidiram manter a greve iniciada nesta segunda-feira (02), após assembleia realizada na noite de ontem.

À tarde a prefeitura, representada pela secretária da Saúde, Ana Cristina Kantzos, e o Sindicato dos Médicos de São Paulo (Simesp) participaram de audiência de conciliação no Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJ-SP). No encontro foram discutidas as pautas de reivindicações dos profissionais, entre elas, um maior tempo por consulta, retaguarda de especialidades e segurança nas unidades. A prefeitura afirmou que a seguinte proposta de acordo foi ofertada: manutenção do atendimento de 32 consultas ao dia por cada profissional médico com jornada de trabalho de oito horas diárias, melhoria nas condições de segurança dos serviços de saúde, estudo de alteração da regra de desconto da gratificação e abono dos dias parados e reflexos sobre a gratificação de atendimento.

Enquanto a reunião no TJ acontecia, os médicos que estão em greve compareceram à sessão da Câmara. Antes eles chegaram a ser recebidos pelos vereadores que compõem a Comissão Permanente de Higiene e Saúde Pública, onde solicitaram que os parlamentares intermediassem suas reivindicações junto à prefeitura.

Por conta da paralisação, as pessoas terão suas consultas médicas remarcadas. A prefeitura ainda reiterou que se mantém aberta ao diálogo com os médicos, a fim de se buscar soluções em comum que visem melhorar o atendimento à população.

Greve em números

O sindicato não informou quantos profissionais de fato aderiram à paralisação, já a prefeitura afirmou que 55 deles cruzaram os braços ontem. Sendo a adesão de 6,79% considerando somente os médicos contratados por administração direta e 3% na análise da totalidade dos profissionais que atuam na rede municipal de Saúde. A Secretaria de Saúde conta atualmente com 810 médicos contratados por administração direta, além de outros cerca de mil contratados pelas instituições parceiras.

Imagem: Lucy Tamborino

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