Márcio França contraria pesquisas eleitorais e está no segundo turno para governador de SP

SP - ELEIÇÕES-DEBATE-GOVERNO - POLÍTICA - Márcio França (PSB) durante debate entre candidatos ao Governo de São Paulo promovido pela Record TV, na sede da emissora, na zona oeste de São Paulo, neste sábado (29). 29/09/2018 - Foto: PAULO LOPES/FUTURA PRESS/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
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Da Redação

Contrariando as pesquisas eleitorais que o apontavam em terceiro colocado na disputa pelo Governo do Estado de São Paulo, o governador Márcio França (PSB) avançou e está no segundo turno juntamente com João Doria (PSDB).

França obteve 4.272.706 votos, representando 21,48% do total. “O eleitor mandou seu recado. Ele quer a mudança e votou pela mudança. Temos que unir São Paulo contra a falsidade, a falta de palavra e a superficialidade”, disse.

A votação em Guarulhos, onde França obteve apoio do prefeito Guti, foi decisiva para a virada do governador. Márcio França obteve na cidade 130,294 (26,7%) dos votos válidos, praticamente o mesmo que Doria, com 130.923 (26,8%). Paulo Skaf (MDB) ficou bem atrás com 85.970 (17,6%).

Ele foi a grande surpresa do pleito. França já vinha mostrando uma trajetória de melhora nas pesquisas Ibope, mas estava atrás de Paulo Skaf (MDB), em terceiro lugar, até o último levantamento, no sábado (06), atrás dele em 12 pontos. O emedebista terminou com 21,1% dos votos.

Mesmo antes de todas as urnas terem sido apuradas, França já comemorava o resultado parcial em seu Twitter. Ele publicou uma foto com a mulher e a frase “quem espera sempre alcança”. Durante toda a apuração, França ficou praticamente empatado com Skaf, mas virou no fim da apuração. A boca de urna divulgada pelo Ibope às 19h mostrava Skaf e França empatados, ambos com 21%. A disputa entre os dois seguiu voto a voto.

Quando foi votar, na Escola Estadual Ludovina Credídio Peixoto, no Itaim Bibi, na zona sul, França ironizou o ex-prefeito de São Paulo. “Votei no Alckmin com orgulho. Doria votou contrariado. Todo mundo sabe que ele queria ser candidato à Presidência da República e o governo do Estado é um prêmio de consolação que ele foi buscar.” França também disse que o presidenciável tucano, Geraldo Alckmin, não estava melhor nas pesquisas pelas circunstâncias emocionais que a campanha tomou. “A eleição começou e acabou com aquela facada”, em referência ao atentado contra Bolsonaro.

Imagem: Paulo Lopes

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