Ligações clandestinas no Picanço desperdiçam água em época de economia

Sao Paulo SP Brasil 05 05 2015 mesmo com racionamentos reducao de pressao Sabesp aumenta a agura no estado de Sao Paulo. Foto: Fernanda Carvalho / Fotos Públicas
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Mayara Nascimento

Algumas casas na região do Picanço possuem ligações clandestinas de água. Através de uma mangueira os moradores puxam água da rua e enchem as caixas d’agua sem que passe pelo hidrômetro, assim não gerando custos e pagando apenas o consumo mínimo.

O bairro passa por rodízio e as ligações irregulares atrapalham ainda mais o abastecimento. “Além de não pagarem o que consomem tem desperdício. Jorra água o dia inteiro na rua pela mangueira que eles instalaram. A situação já se arrasta há quase sete anos”, contou uma moradora do bairro que prefere não se identificar.

Em nota, a Sabesp informou que uma equipe vistoriará o local e em caso de constatação de algum tipo de fraude nas ligações, irá regularizar a situação e informar aos clientes as providências que deverão ser tomadas.

Para identificar esse tipo de crime, a Sabesp trabalha com as equipes de caça-fraude, que acompanham o consumo e vistoriam os imóveis. A companhia também conta o apoio da Secretaria de Segurança Pública do Estado para operações conjuntas nos casos de maior complexidade. Quando constatada a fraude, a Sabesp cobra retroativamente a tarifa pela água furtada e pelo esgoto coletado. O responsável responde por crime de furto, podendo pegar até oito anos de detenção.

A Sabesp conta com a colaboração dos próprios moradores, que podem relatar casos suspeitos pela Central de Atendimento (195) ou pelo Disque-Denúncia (181). A chamada é gratuita e não exige a identificação de quem telefona.

Imagem: Fernanda Carvalho/Fotos Pública

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