Justiça determina que 70% dos médicos continuem trabalhando em caso de greve

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Da Redação

O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) determinou que, em caso de greve, 70% dos médicos do município continuem trabalhando, sob pena de multa diária de R$ 5 mil em caso de descumprimento. Na decisão, ficou agendada, ainda, audiência de conciliação para a terça-feira (03), às 14h.

Nesta quinta-feira o Sindicato dos Médicos de São Paulo (Simesp) informou a paralisação da categoria a partir da próxima segunda-feira (02), por tempo indeterminado. Eles reivindicam atender menos pacientes por hora.

Segundo o Simesp, com o aplicativo Saúde Guarulhos os médicos passaram a atender mais de quatro pacientes por hora, pois “também atendem à demanda espontânea que chega aos serviços”. Além disso, reclamam do déficit de profissionais da rede, que tem sobrecarregado e prejudicado a qualidade do atendimento à população.

No entanto, segundo a Folha Metropolitana apurou, em clínicas particulares da cidade os médicos chegam a atender entre cinco e seis pacientes por hora. Além disso, com a implantação do aplicativo foi possível reduzir o absenteísmo (vaga que surge quando um paciente falta a uma consulta) e otimizar o atendimento aos pacientes da cidade.

De acordo com a prefeitura, as Unidades Básicas de Saúde (UBS) atendem apenas quatro pacientes por hora com o agendamento de consultas pelo aplicativo, e não realizam atendimento de urgência e emergência.

As unidades afetadas serão as que têm atendimento ambulatorial e da Atenção Primária à Saúde (APS). Os hospitais e prontos-socorros não serão afetados para que os atendimentos de urgência e emergência sejam mantidos.

Imagem: Márcio Lino/PMG

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