Inovação tecnológica e contemplação de zoneamento eficaz são metas da SDU para novo Plano Diretor

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Por Pedro Lacerda

O nome não poderia ser mais apropriado para a primeira reunião técnica da Secretaria de Desenvolvimento Urbano (SDU) denominada “Compartilhando Ideias e Experiências”, sobretudo pela qualidade e experiência profissional dos componentes da mesa que estiveram presentes ontem, no Paço Municipal, a fim de debater ideias sobre os novos projetos do Plano Diretor, que passará por mudanças e entrará em vigor até o fim de 2018.

O secretário de Desenvolvimento Urbano, Jorge Taiar, esteve presente na reunião e informou que o trabalho de renovação do Plano Diretor, iniciado em 2012, foi retomado ano passado com o intuito de contemplar a população e atender suas necessidades. “Nossa equipe entendeu que deveríamos ter um pouco mais de cautela e realizar novas audiências públicas e oficinas para escutarmos a população e as entidades, para que fizéssemos uma atualização atendendo sua demanda, tendo em vista que a última reavaliação foi feita há cinco anos. Um estudo que contemple a população de maneira eficaz é o que buscamos”, disse.

Após a finalização do Plano Diretor e início da elaboração da Lei de Parcelamento, Uso e Ocupação do Solo do Município, a SDU tomou a iniciativa de elaborar essas reuniões para a sequência do diálogo com a sociedade, a fim de chegar a possíveis soluções para os impasses da cidade.

Marcos Gadelho, mestre em arquitetura e urbanismo, também credenciado pelo Ministério das Cidades para elaboração multidisciplinar de Planos Diretores Municipais, enfatizou a importância da promoção destes debates de ideias e que Guarulhos deve se engajar ainda mais nos assuntos de uso e ocupação do solo urbano. “É fundamental conhecer sua população e entender suas necessidades, sua fundação socioeconômica, mesmo que se utilizem dados do IBGE e outros, mas tem que haver um estudo na prefeitura que disponha destes dados para os munícipes”, afirmou.

Além das ideias econômicas e desenvolvimento urbano, os demais integrantes da reunião defenderam a importância de start-ups e aplicativos tecnológicos para aperfeiçoamento da distribuição do solo e seus desdobramentos.

Foto: Pedro Lacerda

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