Ilhabela reúne 115 barcos e mil velejadores para a disputa do título da Semana de Vela

Fotos: Jéssica Aquino
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Reginaldo Pupo

O arquipélago de Ilhabela, no litoral norte de São Paulo, vem sendo palco, desde o último sábado (23) da disputa da 49ª Semana Internacional de Vela, uma das principais competições de vela oceânica da América Latina. Nesta edição, 115 barcos disputam várias categorias do iatismo com cerca de mil velejadores, até o próximo sábado (30), entre eles, diversos medalhistas olímpicos.

Neste ano, mais uma vez, grandes nomes da vela brasileira e barcos dos mais modernos do continente estão na disputa pelo título da principal categoria, a ORC.

Incorporado à flotilha brasileira no início deste ano e campeão brasileiro na classe ORC, o veleiro Crioula 52, do Veleiros do Sul, de Porto Alegre (RS), será comandado por Eduardo Plass, mas terá o medalhista de Bronze Pan-Americano em Lima 2019, Samuel Albrecht, como tático.

Ele esteve em três Olimpíadas, a de Pequim 2008, na Rio 2016 e em Tóquio, ano passado e é um dos principais nomes do modelo TP-52 que é um dos mais velozes do país.

Outras estrelas do esporte competem no evento. Robert Scheidt, bicampeão olímpico, vai na classe C-30 no veleiro Caballo Loco, voltando ao evento após 11 anos. Torben Grael, também com dois Ouros em Olimpíadas, comandará o Lady Lou na classe Clássicos. Na classe HPE 25, Maurício Santa Cruz, o Santinha, pentacampeão mundial, irá no Three Musketeers.

As disputas ocorrem nas classes ORC, BRA-RGS, C-30, HPE-25, Clássicos, Bico de Proa, Mini e Multicasco.

Phytoervas 4Z

A equipe santista de vela oceânica Phytoervas 4Z garantiu presença no desafio dos 40 pés da tradicional Semana Internacional de Ilhabela. O veleiro participou da regata de percurso longo Alcatrazes por Boreste, que abre a competição. O time, porém, concorre diretamente com barcos do mesmo tamanho nas provas como Argos, Inaê Soto Amstel, King Soto e Vesper.

Após seguidas competições, incluindo a Copa ICS e a Copa Mitsubishi, o Phytoervas 4Z ficou um mês parado para reparos, além do aumento da parede da quilha para o contravento. A equipe ganhou um novo jogo de velas para as regatas do litoral norte paulista.

”Foi em julho do ano passado que iniciamos a história de sucesso do Phytoervas 4Z e evoluímos muito como equipe nesse período. E ter ao lado barcos iguais ou muito parecidos como o nosso S40 é muito importante, pois faz a gente se esforçar mais e crescer”, disse Marcelo Sansone, integrante da equipe.

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