Haddad cresce 11 pontos e se isola no segundo lugar; Bolsonaro mantém liderança, diz Ibope

Fernando Haddad, Manuela D’Ávila, Rui Costa e Jaques Wagner juntos por um Brasil Feliz de Novo e #HaddadPresidente em Jequié, Bahia, neste sábado (15/9). #LulaÉHaddad Fotos: Ricardo Stuckert
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Da Redação

A quarta pesquisa Ibope/Estado/TV Globo desde o início oficial da campanha eleitoral nas eleições 2018 revela que o candidato do PT à Presidência da República, Fernando Haddad, subiu 11 pontos porcentuais em uma semana e se isolou na segunda colocação, com 19%, atrás de Jair Bolsonaro (PSL), que oscilou dois pontos porcentuais para cima e chegou a 28%.

A seguir aparece Ciro Gomes (PDT), que se manteve com os mesmos 11% da semana anterior. Geraldo Alckmin (PSDB) oscilou dois pontos para baixo, de 9% para 7%. E Marina Silva (Rede) caiu três pontos, de 9% para 6%.

A pesquisa divulgada ontem é a primeira do Ibope que capta os efeitos da oficialização de Haddad como candidato do PT, ocorrida no dia 11.

As simulações de segundo turno mostram empate técnico em três dos quatro cenários testados pelo Ibope. Os dois primeiros colocados nas intenções de voto no primeiro turno, Bolsonaro e Haddad, teriam 40% cada em um confronto direto, caso ocorresse hoje. Em um embate com Ciro Gomes, o candidato do PSL teria 39%, contra 40% do pedetista.

 

Rejeição

No quesito rejeição, Bolsonaro manteve a primeira colocação, com 42%, praticamente o mesmo resultado da semana anterior (41%). Haddad, à medida que fica mais conhecido, ganha simpatizantes e também desperta mais repúdio: cresceu de 23% para 29% a parcela de eleitores que não votaria no petista de jeito nenhum.

No bloco inferior da lista de candidatos, Alvaro Dias (Podemos), João Amoêdo (Novo) e Henrique Meirelles (MDB) ficaram com 2% das preferências na pesquisa estimulada de primeiro turno. Cabo Daciolo (Patriota) teve 1%. Os demais candidatos não pontuaram.

O Ibope foi às ruas entre os dias 16 e 18 de setembro. Foram entrevistadas 2.506 pessoas em 177 municípios. A margem de erro estimada é de 2 pontos porcentuais para mais ou para menos, e o nível de confiança é de 95%. Isso quer dizer que há 95% de chance de os resultados refletirem o atual momento eleitoral. A pesquisa foi contratada pelo Estado e pela TV Globo. O registro no Tribunal Superior Eleitoral foi feito sob o protocolo BR-09678/2018.

Imagem: Ricardo Stuckert

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