Lucy Tamborino
Sem registrar casos que evoluíram para óbitos no ano passado, a sífilis já causou a morte de uma pessoa neste ano em Guarulhos. A doença já registrava 245 casos até o último dia 21. Já em todo o ano passado foram 764 pessoas infectadas, conforme dados da Secretaria Municipal de Saúde.
A enfermidade é uma das Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST) e pode causar ferida ou úlcera genital. No entanto, a sífilis pode não apresentar sintomas. A doença também pode ser adquirida desde o nascimento. No ano passado, a taxa de incidência da sífilis congênita na cidade foi de 9,6 para cada mil nascidos vivos. Os números são computados sobre o total de casos do ano e, por isso, ainda não há base de cálculo para o ano de 2019.
A falta de tratamento na fase inicial pode evoluir para a forma mais grave da doença, a sífilis terciária – inclusive com lesões neurológicas. Em caso de suspeita da enfermidade a pessoa deve procurar a Unidade Básica de Saúde (UBS) mais próxima da sua residência. De acordo com a Secretaria de Saúde, é recomendável que todo adulto com vida sexual ativa sem o uso de preservativos realize o teste da sífilis.
O teste rápido está disponível em todas as UBSs do município e nos dois serviços especializados em HIV/AIDS e Hepatites Virais: Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA) Ubiratan Marcelino dos Santos (Gopoúva) e Serviço de Assistência Especializada (SAE) Carlos Cruz (Parque Jurema).
Imagem: SESA
