Guarulhenses podem contar com diversas opções de financiamento para adquirir a casa própria

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Lucy Tamborino

Sonho de muitos, a casa própria pode ser adquirida através de um financiamento. Há opções em que não é necessário dar entrada e os são juros reduzidos.  Pensando nas diversas opções e modalidades de financiamento, a Folha Metropolitana esclarece o financiamento público e privado, além do consórcio.

Financiamento Público

Criado para lidar com o déficit habitacional o Governo Federal desenvolveu o Minha Casa, Minha Vida (MCMV), que conta com parceria com entidades sem fins lucrativos e empresas do ramo da construção civil​. O financiamento deste tipo conta com subsídio de até 90% do governo e parcelas que se estendem por cerca de 30 anos. Essas duas variáveis dependerão da faixa de renda da família.

Na primeira faixa, que equivale a famílias que recebem até R$ 1,8 mil é oferecido um financiamento de até 120 meses, com prestações mensais que variam de R$ 80 a R$ 270, conforme a renda da família. Como a demanda é grande, está faixa depende de sorteio. O desconto do imóvel pode chegar de até 90% do valor. Já para famílias com renda de até R$ 2.600,00 (faixa 1,5), a taxa de juros chegará 5% ao ano e até 30 anos para pagar e subsídios de até R$47, 5 mil. O programa possui outras faixas, que, conforme a renda por família é maior, o valor do subsídio também diminui.

Financiamento Privado

Neste tipo de financiamento é necessária uma entrada e os juros podem variar de banco para banco. Atualmente os juros para o crédito imobiliário estão favoráveis para conquistar a casa própria, segundo especialistas. As taxas estão em cerca de 8% ao ano, no início de 2017 chegavam a 11%.

Muitos bancos oferecem um simulador online, que ao informar o valor que deseja financiar e em quanto tempo, calcula o valor da primeira e última parcela, por exemplo. Há opção ainda, a depender da instituição financeira, de enviar a proposta e documentos pelo site. Os bancos podem financiar imóveis novos ou usados, porém não atua com imóveis sem escritura.

Consórcio

O consórcio imobiliário é um financiamento pensado na compra de um imóvel em longo prazo. A modalidade, segundo especialistas, pode ser considerada um disciplinador financeiro, uma vez que, ao optar por ele, o contratante deve fazer um deposito todo mês para garantir os benefícios desta modalidade.

Além disso, não é necessário ter um montante inicial, como um valor de entrada. Esta modalidade exige apenas o pagamento das mensalidades em dia. Nesse caso, o contratante deve apenas escolher um valor da carta de crédito (levando em consideração o valor do imóvel que pretende adquirir) e aderir a um grupo.

O tipo de consórcio imobiliário funciona exatamente como o de veículo. Para adquirir o crédito há duas formas: ser sorteado ou dar um lance para antecipar a compra do imóvel. O consorciado poderá utilizar ainda o saldo da sua conta vinculada ao Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para ofertar os lances. É como uma espécie de leilão, caso o lance seja o melhor do grupo uma carta de crédito será liberada. Se isso não acontecer, o contratante pode tentar dar um lance em outros meses ou esperar ser sorteado.

Não são embutidos juro na mensalidade, mas sim um valor fixo definido no ao da compra, que inclui uma taxa administrativa – que pode gerar um aumento de até 20% sobre o custo do imóvel.

Imagem: Lucy Tamborino

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