GRU Airport expandirá armazéns de cargas que somarão cerca de 345 mil m² de área

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A nova expansão permitirá fixar novos players do mercado logístico e explorar novos modelos de operação e negócios dentro do aeroporto

O Terminal de Cargas (TECA) do Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, administrado pela GRU Airport, apresenta duas grandes novidades. A primeira, o novo projeto que contempla uma área total de cerca de 200.000 m², já em obras, e que permitirá fixar novos players do mercado, incluindo freight forwardersground handlers, integradores, plataformas de e-commerce e companhias aéreas a explorarem os novos modelos de operação e negócios. E o segundo, que já está disponível desde janeiro deste ano, o serviço de Transshipment, trânsito internacional de carga, exclusivo no Brasil.

Estes investimentos proporcionarão um aumento na capacidade de armazenagem e permitirá a abertura de um novo fluxo de carga trânsito internacional que utiliza o Brasil como porta de entrada e saída de carga de e para a América do Sul. Esta mudança revoluciona os fluxos de carga na América do Sul e permitirá a GRU assumir-se em definitivo como um polo logístico estratégico no Brasil e em toda a América do Sul.

“Estamos vivendo um momento oportuno, devido ao efeito conjugado do aumento de área para armazenagem e dos novos modelos de negócio, que nos deixa numa posição ímpar para atrair e fixar novos players de mercado e fomentar a competitividade da cadeia logística aérea no Brasil. Os novos armazéns permitem trazer para dentro do Aeroporto novos parceiros que operam no mercado local e no mercado regional, potencializando GRU como um hub regional e global. Fruto desta expansão, novas empresas aéreas cargueiras olham para GRU e para o Brasil numa operação mais eficiente e racional. O transhipment é um sonho antigo que permite transferir carga internacional de forma simples, ágil e eficaz, colocando GRU como uma plataforma logística entre Europa, Ásia e EUA e a América do Sul. Finalmente, quando se combina o aumento da área disponível com estes novos modelos de negócios, consegue-se otimizar recursos e fazer uma operação mais eficiente e, consequentemente, com um nível de serviço mais elevado. Concluindo, estas expansões colocam GRU como o hub de cargas do Brasil” afirma João Pita, Diretor Comercial e de Cargas da GRU Airport.

Novos parques logísticos 

O Parque Logístico Aero I e o Parque Logístico Aero II terão, juntos, aproximadamente 200 mil m² de área bruta locável (ABL) com acesso Ar e Terra, agilizando o processo de carga e descarga de aeronaves. Sob gestão da Brookfield Properties, os projetos estão em fase de desenvolvimento e possuem padrão AAA, pé direito livre de 8,5 metros e certificação LEED.

Em 2022, foram conferidas duas concessões de 40 anos para desenvolvimento de parques logísticos dentro do GRU à Brookfield, com investimento estimado de R$ 560 milhões para a construção dos empreendimentos. “O setor de parques logísticos se mantém aquecido e esse cenário deve continuar nos próximos anos. Os dois projetos dentro do GRU contribuem não somente com o crescimento do mercado, mas também oferecem um grande diferencial com ganhos em eficiência para as empresas de transporte na principal porta de entrada e saída de cargas do Brasil”, diz Hilton Rejman, Managing Director da Brookfield Properties.

Transshipment

O novo serviço possibilita realizar todas as transferências de carga internacional após um processo de desconsolidação e posterior consolidação e com a possibilidade de troca para qualquer empresa aérea. É um serviço único no Brasil, utilizando GRU — TECA como ponto de consolidação de e para a América do Sul.

O procedimento de Transhipment, regulamentado pela portaria local ALF/GRU Nº 46, é permitido para cargas procedentes do exterior, amparadas por conhecimentos de carga do tipo HAWB (House Air Waybill), com passagem pelo GRU Airport e posterior embarque em voos internacionais.

O armazenamento das cargas será feito em área segregada e autorizada pela Receita Federal. Os agentes de carga interessados na operação devem solicitar autorização ao órgão e podem consultar o site da concessionária para outras informações: Link

Produtos transportados 

O segmento de expertise de GRU Airport é o farmacêutico, incluindo as vacinas, representando 57% da importação aérea Brasileira. A estrutura de recebimento e entrega conta com a mais alta certificação da IATA — CEIV PHARMA — que atesta a qualidade do serviço prestado. Além disso, sendo o líder no mercado brasileiro, o GRU Airport tem uma presença muito relevante nos segmentos de partes e peças automotivas, têxtil, alimentos, maquinários e peças aeronáuticas. No geral GRU lidera o ranking de importação aérea, com 40% da carga total brasileira.

Na exportação, com mais de 50% de participação no mercado, GRU é o principal aeroporto por onde escoa a produção brasileira, em especial de perecíveis. Na carga expressa, que envolve tanto os dados de importação e exportação de courier e mala postal, o market share de GRU em 2022 foi 46% do total Brasileiro, e 99,9% se considerarmos o mercado de São Paulo (GRU, VCP, CGH).

Movimentação

Em janeiro deste ano, registrou a movimentação de 20,3 mil toneladas de cargas. Deste total, cerca de 10,5 mil toneladas representam itens importados, sendo 104,8 toneladas de cargas processadas por meio dos armazéns couriers. Por sua vez, a exportação totalizou 9,8 mil toneladas movimentadas, sendo 145,0 toneladas processadas nos armazéns de couriers.

No ano de 2022 foram transportadas mais de 310,8 mil toneladas de cargas, considerando importação e exportação, além de um volume expressivo e crescente de encomendas courier e mala postal.

O Teca de GRU é o maior complexo aeroportuário do Brasil – fica em uma área de aproximadamente 100 mil m² – e conta com o maior complexo frigorífico em aeroportos do país, com cerca de 30.000 mil m³ de capacidade de armazenamento de importação e exportação. As 24 câmaras frias alcançam todos os ranges de temperatura e atendem todos os tipos de produtos. Além disso, o espaço conta com 440 posições para contêineres refrigerados na importação.

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