Flamengo: Defensoria Pública diz que falta acordo sobre valores

RJ - ENTERRO-GOLEIRO-INCÊNDIO-CT-FLAMENGO - GERAL - Enterro do corpo do Christian Esmério, goleiro vítima do incêndio no CT do Flamengo. O enterro aconteceu no Cemitério de Irajá, na Zona Norte do Rio de Janeiro (RJ), neste domingo (10). O hino do Flamengo e canções religiosas foram cantadas durante o enterro. 10/02/2019 - Foto: MARCOS VIDAL/FUTURA PRESS/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
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Da Redação

A tentativa de firmar um Termo de Ajustamento de Conduta, estabelecendo valores mínimos de indenização para os familiares e vítimas do incêndio no Centro de Treinamento (CT) do Flamengo, no Ninho do Urubu, no Rio de Janeiro, foi frustrada. Segundo o clube, houve divergência à definição dos valores de indenização e pensão para os parentes dos dez atletas mortos na tragédia.

As informações sobre a negociação foram detalhadas ontem pela Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro e pelo Ministério Público do Trabalho, que integram a Câmara de Conciliação que se dedica ao caso junto com o Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro. 

Os órgãos propuseram que o clube pagasse uma indenização de R$ 2 milhões a cada um dos núcleos familiares das vítimas fatais do incêndio. Além disso, o clube deveria pagar uma pensão mensal de R$ 10 mil a cada uma dessas famílias, até a data em que as vítimas completariam 45 anos.

O Flamengo recusou o acordo oferecendo indenizações por danos morais ao menos cinco vezes menores. Segundo o MPT e a Defensoria, o clube propôs pagar entre R$ 300 mil e R$ 400 mil a cada família das vítimas fatais, além do pagamento de um salário mínimo a cada uma das famílias, por um período de dez anos.

Imagem: Marcos Vidal/Estadão

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