Fatores ambientais contribuem para proliferação de pernilongos

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Pedro Lacerda

Incomum para o inverno, não apenas a alta temperatura, mas também a presença massiva de pernilongos tem incomodado os moradores do município.

Por se sentirem bem nesse clima, os insetos estão cada vez em maior número, sobretudo pela falta de chuva e pela temperatura elevada nos córregos, que supera os 25°C.

O problema se torna ainda maior para quem reside próximo aos córregos da cidade. “Está bem difícil conviver com tanto pernilongo assim. Tive que instalar telas mosqueteiras para evitar picadas na minha filha”, afirmou a cozinheira, Aparecida Santana, 33, moradora da região da Vila Augusta.

Mas até quem não reside próximo a córregos vem enfrentando esse problema. “Achava que com a chegada do inverno isso ia diminuir, mas parece que o inverno não chegou ainda”, disse a aposentada Maria Jácome, 63, moradora do Jardim São João.

Segundo a Secretaria de Saúde, a prefeitura tem ampliado os serviços de roçagem, a fim de evitar o acúmulo de vegetação e criadouros destes pernilongos, com medidas técnicas, aplicadas principalmente contra o vetor Aedes Aegypti.

A pasta também informa que o controle de inseticida, conhecido como fumacê, não é recomendado para o controle de pernilongos em geral, porque pode gerar resistência ao mosquito transmissor da dengue, chikungunya e zika vírus.

A proliferação dos mosquitos não é um problema apenas enfrentado por Guarulhos. A região da zona oeste de São Paulo, por exemplo, também sofre com o número exacerbado destes insetos, atípico para esta época do ano. O motivo também é a falta de chuvas e a alta temperatura nos córregos – que na última semana na capital chegou a 30°C.

Imagem: Divulgação

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