Exagerou na bebida no Carnaval? Saiba como curar a ressaca

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Da Redação

Com o fim do período de Carnaval, uma das preocupações dos foliões é como se curar da ressaca, após os excessos em festas pelo Brasil. Por isso, confira as dicas do Hospital de Transplantes do Estado de São Paulo e da Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina (SPDM).

“O ideal é não abusar da bebida alcoólica. A intensidade da ressaca está relacionada à quantidade de álcool ingerida, não importando se a bebida é fermentada ou destilada”, explica o patologista Carlos Baía, do Hospital de Transplantes.

No dia seguinte, para melhorar o metabolismo do fígado, é importante descansar, comer alimentos leves como verduras e legumes cozidos, diminuindo frituras, doces e alimentos gordurosos. Tome água e bebidas isotônicas à vontade.

Os cuidados evitam a agressão direta sobre a mucosa do estômago e esôfago, reduzindo a sensação de queimação e náusea, decorrentes da irritação causada pela bebida alcoólica.

Antes de ingerir o álcool, é fundamental preparar o estômago e fígado, comendo alimentos ricos em gordura, como orienta o patologista Carlos Baía.

Consumo

Beba bastante água para manter a hidratação e evitar a perda de líquido no organismo. O médico também recomenda observar a classificação do percentual de álcool que consta no rótulo da bebida. Tenha cuidado também na compra de produtos certificados, que obedecem aos padrões de segurança e higiene dos órgãos fiscalizadores, a fim de evitar contaminações.

De acordo com a hepatologista Carolina Pimentel, coordenadora clínica do Serviço de Transplante de Fígado do Hospital de Transplantes, a ressaca ocorre quando o consumo ultrapassa a capacidade do fígado de metabolizar o álcool. “Todo fígado tem o seu limite, que está ligado à possibilidade de o órgão filtrar as substâncias”, enfatiza.

A médica lista duas atitudes para fugir da ressaca pós-Carnaval: ingerir água e consumir alimentos saudáveis. Além disso, a hepatologista alerta para o cuidado com medicamentos e chás com fins terapêuticos, que podem causar prejuízos ao fígado e também aos rins.

Imagem: Freepik

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