Escola + Bonita vai revitalizar mais de duas mil escolas estaduais com trabalho de presos

O Governador do Estado de São Paulo, João Doria participa da primeira etapa do programa Escola + Bonita, que vai revitalizar escolas públicas com a participação de presos em regime semiaberto. O evento foi realizado na Escola Estadual Dona Ana Rosa de Araújo, na Zona Oeste da Capital. Local: São Paulo/SP. Data: 30/01/2019. Foto: Governo do Estado de São Paulo
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Da Redação

O governador João Doria lançou ontem o projeto Escola + Bonita. A parceria entre as secretarias da Educação, Administração Penitenciária e de Desenvolvimento Econômico prevê a revitalização de 2,1 mil escolas estaduais de São Paulo até 2020, com o trabalho de presos em regime semiaberto.

“A pintura será feita em horários que não interrompam a utilização da escola e com todos os cuidados devidos, com tintas que não têm cheiro, para permitir que no dia seguinte professores, gestores, funcionários e alunos também possam frequentar”, afirmou Doria.

Por meio do programa Via Rápida Expresso, serão pintadas 500 escolas. Neste projeto, os reeducandos participantes serão capacitados e pintarão escolas durante este curso profissionalizante.

Outras 1,6 mil serão recuperadas graças ao trabalho de presos contratados por meio da Fundação “Prof. Dr. Manoel Pedro Pimentel” – Funap, totalizando 2,1 mil escolas. Muitos destes reeducandos possuem capacitação em pintura, hidráulica e elétrica. Os que não tiverem serão qualificados pelo Centro Paula Souza. Todas as outras escolas que apresentarem a necessidade de reparos serão atendidas pela Secretaria da Educação do Estado de São Paulo.

“Uma medida justa, humanitária, qualificante e positiva. Os detentos vão ajudar melhorando a qualidade das escolas. Escolas bem mantidas e bem pintadas melhoram o rendimento dos alunos”, disse o governador.

Graças a uma parceria entre as secretarias da Administração Penitenciária, da Educação e de Desenvolvimento Econômico, presos do regime semiaberto estão sendo capacitados como pintores. Os cursos possuem dois módulos, divididos em 25/horas de aulas teóricas e 75/horas de práticas.

Além de recuperar prédios públicos e contribuir para oferecer melhores condições de ensino, o programa ainda permite que os reeducandos possam sair com uma profissão após o cumprimento de pena – com essa qualificação, eles podem trabalhar como pintores profissionais.

Imagem: Governo do Estado de São Paulo

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