Entidades representativas pedem reabertura do comércio, com ressalvas, em 6 de abril

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Da Redação

A Associação Comercial de Guarulhos, ao lado do Sincomércio (Sindicato do Comércio Varejista de Guarulhos) e da AECG (Associação das Empresas Contábeis de Guarulhos), protocolou junto à prefeitura ontem o pedido de reabertura dos comércios da cidade a partir do dia 6 de abril, antecipando o prazo inicial do decreto nº 36.726, que fechou os estabelecimentos de serviços não essenciais até, pelo menos, o dia 20 de abril.

No documento, as entidades propõem que a abertura seja feita com algumas ressalvas importantes, como o controle de entrada de clientes, para evitar aglomerações; a orientação de ir uma pessoa por família; e ampliação do horário de funcionamento, além de diversas medidas de higiene e prevenção à proliferação do coronavírus.

“Vamos analisar tecnicamente o pedido das entidades. Levar ao prefeito Guti e às nossas autoridades de saúde para decidir sobre a viabilidade”, afirmou o secretário de Governo, Edmilson Americano, ao fim da reunião.

“Diante do estado de calamidade pública vivido pela nossa sociedade, temos como prioridade a saúde pública. No entanto, com a ameaça de desemprego e de insolvência de milhares de empresas, precisamos ajudar o poder público a encontrar um equilíbrio nas medidas de isolamento”, afirmou o presidente da ACE, Silvio Alves.

“Nós também estamos fechados no pacto pela vida. Mas precisamos estabelecer o pacto pela saúde financeira do setor produtivo. Caso contrário, se não houver um mínimo de vida financeira e econômica, o impacto negativo do surto de Covid-19 será ainda maior”, disse o presidente do Sincomércio, Reginaldo Sena.

Entre as sugestões de reabertura, que foram recebidas pelo secretário de Governo, Edmílson Americano, da SDCETI, William Paneque, e da SDU, Jorge Taiar, está a condicional de reabrir caso o grau de risco do vírus tenha diminuído ou estabilizado. Há, ainda, a sugestão de manter o transporte coletivo em pleno funcionamento e criar um grupo de trabalho com representante da Prefeitura e das entidades, para análise permanente da situação econômica quanto ao desemprego e a situação caótica das empresas, sob a orientação das autoridades da saúde.

Imagem: Divulgação

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