Dívida herdada de mais de R$ 7,4 bilhões inviabilizou investimentos imediatos

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Da Redação

O Gerir assumiu os três equipamentos de saúde em maio de 2017, devido ao estado de calamidade em que se encontravam o HMU e o HMCA, além da Policlínica Paraventi, até então administrados pela Secretaria de Saúde. Guti, ao assumir a prefeitura em janeiro daquele ano, encontrou um verdadeiro caos financeiro nas contas públicas. A atual gestão herdou do governo passado uma dívida estimada em R$ 7,4 bilhões, a maior do Estado de São Paulo. “Desta forma, não havia condições de realizar os investimentos necessários na área de saúde. Contratar uma organização social, naquele momento, era a única solução para não paralisar o atendimento à população”, disse Guti.

Nas mãos do Gerir, o HMU e HMCA melhoraram sensivelmente o atendimento à população. Porém, com um número maior de atendimentos do que o contratado, segundo a organização social, o valor repassado pela prefeitura teria deixado de ser suficiente para a gestão dos hospitais. “Mas nós não podíamos repassar valores diferentes sem que houvesse a devida comprovação de um aumento de gastos”, explicou o prefeito.

O impasse levou o Gerir a enfrentar problemas junto a seus prestadores de serviços, colaboradores e médicos, o que começou a interferir diretamente na qualidade dos serviços prestados à população. A prefeitura manteve os pagamentos em dia, conforme estabelecidos no contrato, abrindo uma auditoria para checar os valores a mais reivindicados pela organização social.

Imagem: Sidnei Barros/PMG

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