Dificuldade para ir a seções provoca ausência de eleitores no exterior

Imagem: José Cruz/Agência Brasil
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Da Redação

Apesar do aumento no número de brasileiros que se dispuseram a votar mesmo morando no exterior, o comparecimento aos locais de votação ainda é baixo. A explicação está na dificuldade de deslocamento às seções eleitorais. No pleito de 2018, 500.727 eleitores estão habilitados a votar em 99 países. A previsão, no entanto, é de que pouco mais da metade compareça.

A diretora do Departamento Consular e de Brasileiros no Exterior do Itamaraty, embaixadora Luiza Lopes da Silva, afirmou à Agência Brasil que foi possível aumentar o número de seções eleitorais fora do Brasil, mas ainda há desafios a superar.

“Dificilmente uma pessoa vai viajar de avião da cidade onde mora para outra para votar”, afirmou a embaixadora, lembrando que há cidades, como ocorre nos Estados Unidos, isoladas dos grandes centros nos quais o Brasil tem representação diplomática.

O balanço do primeiro turno das eleições no exterior, é positivo, segundo a diplomata. Após o fechamento das urnas em países da Oceania, Ásia e Europa Oriental não houve registros de intercorrências consideradas preocupantes ou graves.

“As informações que temos é que tudo está transcorrendo sem grandes dificuldades”, disse Luiza Lopes, lembrando que houve votações em mais de 171 cidades e em 33 localidades em que o Brasil não tem representações diplomáticas.

No exterior, os eleitores votam exclusivamente o cargo de presidente da República.

Imagem: José Cruz/Agência Brasil

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