‘Dia das Mães’ deve movimentar R$ 24 bilhões no varejo; 78% dos consumidores pretendem ir às compras

Brasil, Porto Alegre, RS, 12/05/2012. Na semana do Dia das Mães, consumidores procuram presentes em uma loja de sapatos e bolsas em shopping na cidade de Porto Alegre (RS). - Crédito:WESLEY SANTOS/AE/AE/Codigo imagem:115652
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Da Redação

Considerada pelos varejistas como a principal data comemorativa do primeiro semestre e a segunda melhor do ano em termos de faturamento, perdendo apenas para o Natal, o Dia das Mães deve aquecer as vendas pelos próximos dias. Levantamento feito em todas as capitais pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) revela que 78% dos consumidores devem realizar pelo menos uma compra no período — o dado fica bastante próximo dos 74% observados em 2018. Em números absolutos, a expectativa é de que aproximadamente 122,1 milhões de brasileiros presenteiem alguém este ano, o que deve movimentar uma cifra próxima de R$ 24,3 bilhões nos segmentos do comércio e serviços.

Ainda que a economia esteja longe de engatar uma recuperação mais consistente e o desemprego siga elevado, a pesquisa deste ano detectou um aumento de sete pontos percentuais na parcela de consumidores que pretendem desembolsar uma quantia maior na data: em 2018, apenas 19% dos consumidores acreditavam que iriam gastar mais com os presentes e agora, em 2019, o dado passou para 26% dos entrevistados. Outros 41% devem gastar a mesma quantia que em 2018, ao passo que 24% planejam gastar menos.

Dentre os que vão gastar mais, a maior parte (56%) alega que comprará um presente melhor para a mãe. Já 22% justificam com o aumento dos preços dos produtos e 18% vão comprar mais presentes, o que acabam resultando em um gasto maior.

 
Roupas, calçados e acessórios devem ser os líderes de venda neste ano

A pesquisa ainda revela que no Dia das Mães deste ano, os produtos campeões de venda devem ser as roupas, calçados e acessórios (42%), perfumes (36%), cosméticos (23%) e chocolates (19%). O ranking ainda é formado por flores (15%), maquiagem (13%), ida a restaurantes (12%) e utensílios de cozinha (12%). Já os itens de tíquete médio mais elevado e, que pesam mais no orçamento, aparecem com menos força, como celulares (10%), eletrônicos (10%) e eletrodomésticos (8%). Em cada dez compradores, quatro (38%) devem gastar na faixa de R$ 75 a R$ 150 com os presentes.

Imagem: Wesley Santos/Estadão

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