Delivery: a salvação de bares e restaurantes durante a pandemia

man lying on sofa and holding phone with app delivery food screen
- PUBLICIDADE -

Serginho Freitas

Já são oito meses de pandemia mundial do coronavírus (Covid-19) e um dos setores que mais sentiu, sem dúvida alguma, é o da gastronomia.

Restaurantes, bares e lanchonetes tiveram que fechar suas portas para o consumo local e festas e eventos, que para uma grande parte dos comércios chegava a mais de 40% do faturamento, foram adiados prejudicando, e muito, o balanço financeiro dos espaços.

E na pandemia muitos comerciantes precisaram se reinventar para superar a crise.

Atualmente o distanciamento social reduziu em pelo menos 50% a capacidade das casas, fazendo com que mudanças no sistema de atendimento tivessem que ser colocadas em prática de forma urgente e emergencial.

As vendas on-line, delivery e take way acabaram sendo a principal forma de sobrevivência de muitos comércios e, principalmente, dos empregos.

Por sinal, várias casas seguraram suas contas investindo de forma direta no delivery.

E com este “novo tipo de vendas” os comércios precisaram se adaptar também.

Muito prático para o consumidor final, vendas por telefones e redes sociais colocou algumas dificuldades aos espaços.

O sistema de produção e entrega do produto final é bem diferente de um restaurante tradicional.

Os pratos escolhidos pelos clientes em aplicativos têm que ser rápidos e em série.

Até por que ninguém quer ficar esperando mais de 30 minutos por um prato!

Novos comerciantes na pandemia

Já indo na contramão dos espaços fixos, pessoas que não trabalhavam na área acabaram se aventurando de dentro de casa e de seus apartamentos e, novos empresários, surgiram balanceando o setor.

Bolos, doces, tortas, massas, congelados e marmitex são os “pratos” que surgiram no meio da pandemia.

Com isso, o setor que tremeu e perdeu vagas no começo da pandemia, hoje se fortalece e mais novidades surgem a cada dia.

E o aumento de vendas de “dentro do apê” esquentou também o segmento de entregas que hoje conta com uma frota de profissionais que vieram junto com a pandemia.

E hoje em dia é muito “normal”, para quem mora em condomínios de Guarulhos, olhar grupos de WhatsApp para pedir aquele lanche esperto feito na cozinha de alguma vizinha empreendedora.

Reabertura e reaquecimento

As vendas e a entrega em domicílio, que foi a alternativa enquanto salões estavam completamente fechados, prometem continuar crescendo, mas, sem dúvida alguma, poder atender os clientes no salão, mesmo com a ocupação máxima sendo reduzida pela metade, é o que donos de comércio mais desejam.

O consumo dentro dos espaços é mais elevado e vantajoso e para as equipes de colaboradores a volta da “caixinha” está sendo esperada ansiosamente.

Até porque viver a experiência gastronômica dentro de um restaurante, bar ou lanchonete é bem mais gostoso.

Aquela máxima de que comida se vende em mercado e restaurantes vendem experiências, histórias e sensações é mais do que real!

- PUBLICIDADE -