Bolsonaro define ao menos 15 ministérios em novo governo

O candidato do PSL à Presidência da República, Jair Bolsonaro, visita a sede da Superintendência da Polícia Federal, no centro do Rio.
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Da Redação

Com as fusões confirmadas na reunião desta terça-feira (30, a equipe do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) definiu que o novo governo terá de 15 a 17 ministérios. O governo Temer conta, hoje, com 29 pastas. Além do superministério da Economia – que englobará Fazenda, Planejamento e Indústria e Comércio -, e da fusão das pastas da Agricultura e do Meio Ambiente, a Casa Civil de Bolsonaro deverá incluir a Secretaria de Governo.

Paulo Guedes já foi confirmado como o futuro ministro da Economia e o deputado federal Onyx Lorenzoni (DEM-RS), futuro ministro-chefe da Casa Civil. O general reformado Augusto Heleno será o titular do Ministério da Defesa.

Ciência e Tecnologia, que terá como ministro o astronauta Marcos Pontes, será unido ao Ensino Superior. Também foi definida a fusão do ministério da Infraestrutura com o de Transportes. Já o de Desenvolvimento Social se juntará ao de Direitos Humanos e cogita-se uma mulher ligada a movimentos sociais para ocupar o cargo. A equipe ainda estabeleceu a fusão do ministério da Justiça com o da Segurança Pública, para o qual é cogitado o juiz federal Sérgio Moro.

Há uma dúvida em relação ao Ministério da Integração Nacional, que poderá ser unido às pastas das Cidades e do Turismo. Permanecerão separados os ministérios da Defesa, Trabalho, Minas e Energia, Relações Exteriores, Saúde e o Gabinete de Segurança Institucional.

A senadora Ana Amélia Lemos (PP), que foi candidata a vice na chapa de Geraldo Alckmin, é “um nome disponível” para ocupar algum ministério. Já o príncipe Luiz Philippe de Orleans e Bragança, que era cogitado para ocupar o Ministério das Relações Exteriores, foi descartado.

Imagem: Tânia Rego/Agência Brasil

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