Pagamento do 13º salário deve injetar R$ 960 milhões em Guarulhos

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Da Redação

Até o final de dezembro, devem ser injetados na economia de Guarulhos cerca de R$ 960,7 milhões em razão do pagamento do 13º salário. O montante inclui todos os trabalhadores do mercado formal, exclusive os empregados domésticos, e beneficiários da Previdência Social. O mercado formal de trabalho no município conta com aproximadamente 323.424 mil trabalhadores. O montante teve um aumento de 5,7% com relação ao estimado para o mesmo estudo em 2017, quando a expectativa era de R$ 913,4 milhões. A estimativa é da Subseção do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) dos Metalúrgicos de Guarulhos e Região.

Em todo o país, o pagamento do 13º salário injetará R$ 211,2 bilhões na economia brasileira até dezembro. O valor representa cerca de 3% do Produto Interno Bruto (PIB) do país, beneficiando cerca de 84,5 milhões de trabalhadores do mercado formal, inclusive aposentados, pensionistas e empregados domésticos.

O estudo baseia-se nos dados da Relação Anual de Informações Sociais (Rais) e do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), ambos do Ministério do Trabalho. No caso da Rais, o Dieese considerou todos os assalariados com carteira assinada, ocupados no mercado formal, nos setores público (celetistas ou estatutários) e privado, que trabalhavam em dezembro de 2017. Já o Caged foi considerado o saldo da movimentação entre os meses de janeiro e agosto de 2018.

Para os assalariados do emprego formal, o rendimento foi atualizado pela variação média do INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) de janeiro a setembro de 2018 com relação ao mesmo período de 2017.

 

Trabalhadores do setor de serviços serão maioria a receber benefício

Dos cerca de 323.424 mil trabalhadores que devem ser beneficiados pelo pagamento do 13º salário, 132.073 mil ou 40,8% são do setor de serviços; 85.376 mil, ou 26,4% do total, referem-se a trabalhadores no emprego formal na indústria de transformação; 70.778 mil ou 21,9% no setor do comércio; 6,8% ou 22 mil são ligados a administração pública; 6,6 mil ou 2,1% ligados a construção civil e 6,6 mil nos demais setores.

O cálculo não considera os autônomos e assalariados sem carteira que, eventualmente, recebem algum tipo de abono de fim de ano, nem os valores envolvidos nesses abonos, uma vez que essa informação é difícil de ser mensurada. Também não é levado em consideração, por este estudo, o adiantamento da primeira parcela do 13º salário ao longo do ano, concedido por muitas empresas quando os funcionários tiram férias ou por definição, por exemplo, do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) ou Convenção Coletiva de Trabalho (CCT). Assim, considerou-se como se todas as pessoas tivessem o direito a receber o 13º integralmente, ou seja, tivessem no mínimo um ano no mesmo emprego. Dessa forma, os dados apresentados constituem uma projeção do montante que entra na economia ao longo do ano e não necessariamente nos dois últimos meses.

Imagem: Mayara Nascimento

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